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Oposição síria confirma participação nas negociações de paz

A principal aliança opositora síria confirmou sua presença e insistiu que responde aos esforços internacionais para o cessar-fogo

Oposição síria: comunicado ainda informa que Bashar al Assad e as figuras de seu regime não devem tomar parte do governo de transição (Bassam Khabieh / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 12h15.

Riad - A Comissão Suprema para as Negociações que reúne 45 dirigentes da oposição síria, anunciou nesta sexta-feira que participará, na próxima segunda, da segunda rodada de conversas diretas de paz que acontecerá em Genebra, na Suíça.

Em comunicado, a principal aliança opositora síria, confirmou sua presença e insistiu que responde "a seu compromisso de dar resposta aos esforços internacionais dedicados a deter o derramamento de sangue sírio e a encontrar uma solução política à situação".

O grupo acrescentou que os encontros terão como foco o que está estabelecido na declaração de Genebra de 2012, em particular a criação de uma autoridade para governar o país durante a transição e possuir "plenos poderes executivos".

Além disso, insistirá na preservação da integridade do território sírio e das instituições do Estado e na reforma dos aparatos militares e de segurança, além da rejeição ao terrorismo e o estabelecimento de um sistema político plural que represente todo o povo sírio.

O comunicado ainda informou que o presidente, Bashar al Assad, e as figuras de seu regime não devem tomar parte em dita transição.

A coalizão opositora detalhou que não põe condições prévias para participar de segunda rodada de negociações, mas reivindicou que as consultas devem realizar-se no marco da resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) 2254 de 2016, que pede a suspenção do bloqueio às zonas assediadas.

Dito escrito, que estabelece o plano da transição na Síria, estipula também o fim dos bombardeios a civis, a libertação dos presos políticos e que se permita a chegada das ajudas humanitárias às pessoas que as necessitam.

As negociações de paz foram convocadas pela ONU em dezembro, depois da adoção de dita resolução que prevê um prazo de seis meses para que as duas partes estabeleçam um Executivo de transição e a realização de eleições nos 18 meses seguintes.

A primeira rodada de negociações em Genebra aconteceu em janeiro e fracassou quatro dias depois de ter começado, entre acusações cruzadas, e sem que as partes entrassem em acordo, nem mesmo, sobre se o processo tinha começado ou não.

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Riad - A Comissão Suprema para as Negociações que reúne 45 dirigentes da oposição síria, anunciou nesta sexta-feira que participará, na próxima segunda, da segunda rodada de conversas diretas de paz que acontecerá em Genebra, na Suíça.

Em comunicado, a principal aliança opositora síria, confirmou sua presença e insistiu que responde "a seu compromisso de dar resposta aos esforços internacionais dedicados a deter o derramamento de sangue sírio e a encontrar uma solução política à situação".

O grupo acrescentou que os encontros terão como foco o que está estabelecido na declaração de Genebra de 2012, em particular a criação de uma autoridade para governar o país durante a transição e possuir "plenos poderes executivos".

Além disso, insistirá na preservação da integridade do território sírio e das instituições do Estado e na reforma dos aparatos militares e de segurança, além da rejeição ao terrorismo e o estabelecimento de um sistema político plural que represente todo o povo sírio.

O comunicado ainda informou que o presidente, Bashar al Assad, e as figuras de seu regime não devem tomar parte em dita transição.

A coalizão opositora detalhou que não põe condições prévias para participar de segunda rodada de negociações, mas reivindicou que as consultas devem realizar-se no marco da resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) 2254 de 2016, que pede a suspenção do bloqueio às zonas assediadas.

Dito escrito, que estabelece o plano da transição na Síria, estipula também o fim dos bombardeios a civis, a libertação dos presos políticos e que se permita a chegada das ajudas humanitárias às pessoas que as necessitam.

As negociações de paz foram convocadas pela ONU em dezembro, depois da adoção de dita resolução que prevê um prazo de seis meses para que as duas partes estabeleçam um Executivo de transição e a realização de eleições nos 18 meses seguintes.

A primeira rodada de negociações em Genebra aconteceu em janeiro e fracassou quatro dias depois de ter começado, entre acusações cruzadas, e sem que as partes entrassem em acordo, nem mesmo, sobre se o processo tinha começado ou não.

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