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Operação israelense em campo de refugiados deixa 13 palestinos feridos

A operação no campo de refugiados de Al Amari procura suspeitos de terem matado um soldado israelense na semana passada

Exército israelense: a ação no campo de refugiados durou cerca de três horas e pelo menos nove pessoas foram detidas (Mohamad Torokman/Reuters)

Exército israelense: a ação no campo de refugiados durou cerca de três horas e pelo menos nove pessoas foram detidas (Mohamad Torokman/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de maio de 2018 às 11h13.

Jerusalém - Uma operação militar israelense deixou 13 palestinos levemente feridos no campo de refugiados de Al Amari, localizados na Cisjordânia, segundo confirmaram fontes médicas palestinas.

Forças do Exército entraram no campo, situado na entrada de Ramala, para buscar os suspeitos de provocarem a morte de um soldados israelense durante outra operação na semana passada.

A entrada dos militares gerou um tumulto entre os residentes palestinos e os soldados, que dispararam com fogo real e balas de borracha para dispersar os moradores do campo, que atiravam pedras, informou a agência palestina "Wafa".

O Ministério da Saúde palestino confirmou que 13 residentes ficaram levemente feridos e foram atendidos em um centro hospitalar de Ramala.

A intervenção do Exército israelense se prolongou por cerca de três horas e pelo menos nove pessoas foram detidas pelos soldados, acrescentou a agência.

O campo de Al Amari se encontra na Área A da Cisjordânia, uma região na qual, segundo os acordos de paz de Oslo, Israel não tem controle administrativo nem de segurança, e onde o acesso dos soldados é vetado sem coordenação com as autoridades palestinas.

Na quinta-feira passada, durante uma intervenção no mesmo local, Ronen Lubarsky, soldado de uma unidade de combate israelense, sofreu graves ferimentos na cabeça ao ser atingido por um bloco de cimento lançado contra um grupo de soldados que faziam a detenção de palestinos envolvidos em ataques com armas de fogo.

O jovem soldado, de 20 anos, foi levado a um hospital de Jerusalém, onde morreu por causa dos ferimentos no sábado, dois dias depois, e foi enterrado ontem em um cemitério militar da cidade.

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