Mundo

ONU vota hoje resolução contra decisão dos EUA sobre Jerusalém

Egito pediu hoje que fosse realizada esta votação, um dia após a circulação do texto que pede que a decisão unilateral tomada pelos EUA seja revogada

Conselho de Segurança da ONU: é esperado que os Estados Unidos vetem o projeto de resolução (Mario Tama/Getty Images)

Conselho de Segurança da ONU: é esperado que os Estados Unidos vetem o projeto de resolução (Mario Tama/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 06h55.

O Conselho de Segurança da ONU votará nesta segunda-feira o projeto de resolução que rejeita a decisão do presidente americano, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, informaram fontes diplomáticas.

O Egito pediu hoje que fosse realizada esta votação, um dia após a circulação do texto que pede que a decisão unilateral tomada pelos Estados Unidos seja revogada, indicaram diplomatas à AFP.

É provável que os Estados Unidos vetem o projeto de resolução.

A decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel recebeu uma reprovação quase unânime da comunidade internacional.

O projeto de resolução que será votado na segunda-feira indica que o estatuto de Jerusalém "tem que se resolver pela negociação" e que faz parte das "preocupações profundas sobre as recentes decisões acerca de Jerusalém", sem citar os Estados Unidos.

O texto ainda indica que "toda decisão ou ação destinada a alterar o caráter, o estatuto, ou a composição demográfica" de Jerusalém "não tem força legal, é nula e não legítima e tem que ser revogada".

Israel tomou o controle da parte oriental da cidade durante a Guerra Seis Dias, em 1967, e vê toda Israel como sua capital, enquanto os palestinos querem a parte ocidental como capital em um Estado futuro.

Várias resoluções da ONU pedem para Israel se retirar do território apropriado em 1967 e reafirmam a necessidade de interromper a ocupação dessas terras.

Acompanhe tudo sobre:Conselho de Segurança da ONUEstados Unidos (EUA)IsraelJerusalémONU

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame