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ONU teme conflito total na Síria, grave risco para a região

Comissária de Direitos Humanos da ONU convocou a comunidade internacional a apoiar do plano Annan para evitar um fim trágico

Simpatizantes do presidente sírio Bashar al-Assad se manifestam em frente ao centro cultural sírio em Paris (Guillaume Baptiste/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 10h01.

Genebra - A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU pediu nesta sexta-feira à comunidade internacional que apoie o plano Annan e investigue as violações de direitos humanos na Síria, para evitar um "conflito total" neste país, que envolve um "grave risco" para toda a região.

O discurso de Navy Pillay - ausente em Genebra - foi lido na abertura de uma nova sessão especial do Conselho de Direitos Humanos na Síria. "Convoco a comunidade internacional a apoiar o plano (...) do emissário especial e que sejam levadas adiante imediatamente as investigações sobre os acontecimentos de Houla", escreveu.

"Se isso não ocorrer - adverte - a situação na Síria corre o risco de degenerar em um conflito total e o futuro do país e da região em seu conjunto podem estar em grave risco".

O pedido da sessão especial foi feito na quarta-feira pelos embaixadores de Qatar, Turquia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Dinamarca e União Europeia, e recebeu o apoio de 51 Estados.

China e Rússia, que até agora apoiaram o regime do presidente Bashar al-Assad, não assinaram a solicitação da sessão.

"Ao condenar da forma mais severa os escandalosos assassinatos de 49 crianças, todas menores de 10 anos", o projeto de resolução pede à comissão de investigação "que realize uma exaustiva investigação especial, independente e livre (...) sobre os acontecimentos de Houla".

O massacre de ao menos 108 pessoas, entre elas 49 crianças e 34 mulheres, na sexta-feira e no sábado passados em Houla, provocou uma enorme comoção em todo o mundo.

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O discurso de Navy Pillay - ausente em Genebra - foi lido na abertura de uma nova sessão especial do Conselho de Direitos Humanos na Síria. "Convoco a comunidade internacional a apoiar o plano (...) do emissário especial e que sejam levadas adiante imediatamente as investigações sobre os acontecimentos de Houla", escreveu.

"Se isso não ocorrer - adverte - a situação na Síria corre o risco de degenerar em um conflito total e o futuro do país e da região em seu conjunto podem estar em grave risco".

O pedido da sessão especial foi feito na quarta-feira pelos embaixadores de Qatar, Turquia, Estados Unidos, Arábia Saudita, Dinamarca e União Europeia, e recebeu o apoio de 51 Estados.

China e Rússia, que até agora apoiaram o regime do presidente Bashar al-Assad, não assinaram a solicitação da sessão.

"Ao condenar da forma mais severa os escandalosos assassinatos de 49 crianças, todas menores de 10 anos", o projeto de resolução pede à comissão de investigação "que realize uma exaustiva investigação especial, independente e livre (...) sobre os acontecimentos de Houla".

O massacre de ao menos 108 pessoas, entre elas 49 crianças e 34 mulheres, na sexta-feira e no sábado passados em Houla, provocou uma enorme comoção em todo o mundo.

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