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ONU pede que indústria Kaesong não seja afetada por tensão

O secretário-geral da organização, de nacionalidade sul-coreana, está profundamente preocupado" pela suspensão da atividade do complexo norte-coreano

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: o dirigente acredita "que esse projeto não deveria ser afetado por considerações políticas e de segurança" (Tiksa Negeri/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 13h49.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu nesta quinta-feira que o complexo industrial conjunto de Kaesong não seja afetado pela tensão política e possa reabrir graças ao diálogo entre as duas Coreias.

Ban, de nacionalidade sul-coreana, está "profundamente preocupado" pela suspensão da atividade do complexo, segundo assinalou em comunicado o porta-voz do secretário-geral.

Kaesong é "um exemplo bem-sucedido" de cooperação entre os dois países que serviu como "uma ponte" entre ambos, acrescenta a nota, que insiste em que o dirigente da ONU acredita "que esse projeto não deveria ser afetado por considerações políticas e de segurança".

O complexo, inaugurado em 2004, é o único projeto de cooperação conjunta entre ambos os países, e nele mais de 120 empresas sul-coreanas fabricam produtos dando emprego a cerca de 54 mil trabalhadores do norte.

O regime da Coreia do Norte interrompeu no último dia 5 as atividades do complexo ao retirar seus trabalhadores em plena tensão regional, e desde então cerca de 200 empregados sul-coreanos permanecem em Kaesong.

O governo da Coreia do Sul fez hoje pela primeira vez uma oferta formal de diálogo a Coreia do Norte para resolver o bloqueio do complexo industrial conjunto de Kaesong e prometeu tomar "medidas sérias" se não recebe resposta.

Ban disse hoje que tomou nota dessa oferta e falou sobre sua esperança de que a cooperação no complexo industrial "possa voltar à normalidade o mais rápido possível através do diálogo".

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Kaesong é "um exemplo bem-sucedido" de cooperação entre os dois países que serviu como "uma ponte" entre ambos, acrescenta a nota, que insiste em que o dirigente da ONU acredita "que esse projeto não deveria ser afetado por considerações políticas e de segurança".

O complexo, inaugurado em 2004, é o único projeto de cooperação conjunta entre ambos os países, e nele mais de 120 empresas sul-coreanas fabricam produtos dando emprego a cerca de 54 mil trabalhadores do norte.

O regime da Coreia do Norte interrompeu no último dia 5 as atividades do complexo ao retirar seus trabalhadores em plena tensão regional, e desde então cerca de 200 empregados sul-coreanos permanecem em Kaesong.

O governo da Coreia do Sul fez hoje pela primeira vez uma oferta formal de diálogo a Coreia do Norte para resolver o bloqueio do complexo industrial conjunto de Kaesong e prometeu tomar "medidas sérias" se não recebe resposta.

Ban disse hoje que tomou nota dessa oferta e falou sobre sua esperança de que a cooperação no complexo industrial "possa voltar à normalidade o mais rápido possível através do diálogo".

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