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ONU pede à Indonésia para não executar dez pessoas

Os dez condenados são um indonésio e nove estrangeiros oriundos da Austrália, Brasil, Filipinas, Nigéria e França

Ban Ki-moon: secretário apelou hoje (25) ao governo indonésio para não executar dez pessoas (Joe Klamar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2015 às 18h05.

O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, apelou hoje (25) ao governo indonésio para não executar dez pessoas, entre as quais o brasileiro Rodrigo Gularte, condenadas à morte por tráfico de droga, reiterando a tradicional oposição à pena capital.

Os dez condenados são um indonésio e nove estrangeiros oriundos da Austrália, Brasil, Filipinas, Nigéria e França.

Nove destes condenados foram informados da sua execução iminente, tendo o francês Serge Atlaoui sido excluído da lista das próximas execuções.

Ban Ki-moon “apelou ao governo indonésio para não executar, como anunciou, os dez prisioneiros que se encontram no corredor da morte pelos crimes alegadamente ligados à droga”, diz um comunicado da ONU.

“Segundo a legislação internacional, em casos onde a pena de morte está em vigor, esta apenas deve ser aplicada em crimes graves, como mortes com premeditação”, diz a ONU.

Acrescenta ainda que “as infrações ligadas à droga não estão normalmente incluídas nesta categoria de crimes muito graves”.

Gularte foi preso em julho de 2004 após entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surf, tendo sido condenado à morte em 2005.

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O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, apelou hoje (25) ao governo indonésio para não executar dez pessoas, entre as quais o brasileiro Rodrigo Gularte, condenadas à morte por tráfico de droga, reiterando a tradicional oposição à pena capital.

Os dez condenados são um indonésio e nove estrangeiros oriundos da Austrália, Brasil, Filipinas, Nigéria e França.

Nove destes condenados foram informados da sua execução iminente, tendo o francês Serge Atlaoui sido excluído da lista das próximas execuções.

Ban Ki-moon “apelou ao governo indonésio para não executar, como anunciou, os dez prisioneiros que se encontram no corredor da morte pelos crimes alegadamente ligados à droga”, diz um comunicado da ONU.

“Segundo a legislação internacional, em casos onde a pena de morte está em vigor, esta apenas deve ser aplicada em crimes graves, como mortes com premeditação”, diz a ONU.

Acrescenta ainda que “as infrações ligadas à droga não estão normalmente incluídas nesta categoria de crimes muito graves”.

Gularte foi preso em julho de 2004 após entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surf, tendo sido condenado à morte em 2005.

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