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ONU inicia envio aéreo de alimentos à Somália nesta quarta-feira

Segundo porta-voz do Programa Mundial de Alimentos, a organização pretende levar 80 toneladas de alimentos ao local nos próximos 10 dias

Mulheres e crianças somalis aguardam a distribuição de comida em um campo de refugiados da seca (Abdurashid Abikar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 10h08.

Nairóbi - O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) está realizando os preparativos finais para iniciar nesta quarta-feira o envio aéreo urgente de alimentos de Nairóbi para Mogadíscio, com o fim de ajudar as crianças que são vítimas da crise de fome na Somália.

"Resta apenas carregar os alimentos no avião", relatou à Agência Efe o porta-voz do órgão, David Orr, do Aeroporto Internacional de Nairóbi, depois que nesta terça-feira o voo foi cancelado por "trâmites da alfândega".

Segundo Orr, "nos próximos 10 dias se espera levar até Mogadíscio por via aérea um total de 80 toneladas de alimentos", enquanto no voo desta quarta-feira, o primeiro de uma série de serviços regulares, serão transportadas por volta de 14 toneladas de comida para crianças.

"Além da ponte aérea, o PMA vem enviando regularmente alimentos por navio ao porto de Mogadíscio, e os distribui através de vários centros suplementares de alimentação de nossos parceiros, portanto já prestamos assistência de forma contínua a cerca de 18 mil crianças", afirmou Orr à Efe.

"No entanto, agora estão chegando tantos refugiados à cidade que o número de necessitados cresce a cada dia e temos como objetivo distribuir alimentos a pelo menos 25 mil crianças", acrescentou Orr.

Para completar sua missão de transporte urgente de alimentos a Mogadíscio, a ONU fretou um Boeing 737, cuja capacidade máxima é de 14 toneladas.

A falta de comida em Mogadíscio, que nos últimos dois meses recebeu 100 mil refugiados que buscam na capital somali um abrigo da guerra e da seca, culminou em saques e confrontos entre a população afetada, revelou nesta terça-feira o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).

Há uma semana, a ONU declarou oficialmente o estado de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Lower Shabelle, algo inédito neste país nos últimos 20 anos.

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"Resta apenas carregar os alimentos no avião", relatou à Agência Efe o porta-voz do órgão, David Orr, do Aeroporto Internacional de Nairóbi, depois que nesta terça-feira o voo foi cancelado por "trâmites da alfândega".

Segundo Orr, "nos próximos 10 dias se espera levar até Mogadíscio por via aérea um total de 80 toneladas de alimentos", enquanto no voo desta quarta-feira, o primeiro de uma série de serviços regulares, serão transportadas por volta de 14 toneladas de comida para crianças.

"Além da ponte aérea, o PMA vem enviando regularmente alimentos por navio ao porto de Mogadíscio, e os distribui através de vários centros suplementares de alimentação de nossos parceiros, portanto já prestamos assistência de forma contínua a cerca de 18 mil crianças", afirmou Orr à Efe.

"No entanto, agora estão chegando tantos refugiados à cidade que o número de necessitados cresce a cada dia e temos como objetivo distribuir alimentos a pelo menos 25 mil crianças", acrescentou Orr.

Para completar sua missão de transporte urgente de alimentos a Mogadíscio, a ONU fretou um Boeing 737, cuja capacidade máxima é de 14 toneladas.

A falta de comida em Mogadíscio, que nos últimos dois meses recebeu 100 mil refugiados que buscam na capital somali um abrigo da guerra e da seca, culminou em saques e confrontos entre a população afetada, revelou nesta terça-feira o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).

Há uma semana, a ONU declarou oficialmente o estado de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Lower Shabelle, algo inédito neste país nos últimos 20 anos.

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