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ONU demanda fim de ação militar nas Colinas de Golã

Conselho de Segurança condenou fortemente os conflitos entre o governo da Síria e rebeldes nas Colinas de Golã


	Soldado israelense em tanque nas Colinas de Golã
 (Jalaa Marey/AFP)

Soldado israelense em tanque nas Colinas de Golã (Jalaa Marey/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2014 às 22h09.

Nações Unidas - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou fortemente os conflitos entre o governo da Síria e rebeldes nas Colinas de Golã.

O conselho demandou o fim de toda atividade militar na região, que separa as forças da Síria e de Israel desde 1974.

A resolução, adotada por unanimidade pelo conselho, ecoou os comentários do secretário-geral Ban Ki-moon, de que as atividade militares na área "têm o potencial de escalar as tensões" entre Israel e Síria, bem como colocar em risco o cessar fogo entre os dois países.

A resolução amplia a missão da ONU que monitora o cessar fogo entre Israel e Síria até 31 de dezembro. A missão foi criada em maio de 1974 após intensas trocas de tiros na fronteira.

Israel capturou as Colinas de Golã da Síria em 1967, e desde então a Síria faz campanha pelo retorno do território.

Por quase quatro décadas, os monitores da ONU ajudaram a manter uma trégua entre os dois países. Mas, nos últimos meses, as Colinas de Golã têm cada vez mais se tornado um campo de batalha no conflito sírio, que já dura mais de três anos.

Morteiros da Síria têm repetidamente atingido o território controlado por Israel.

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