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ONU contabiliza 93.000 mortos na guerra civil da Síria

Entre as vítimas dos conflitos estão pelo menos 6.500 crianças

Soldados sírios em tanque na cidade de Qousseir, na província central de Homs (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h44.

Genebra - Mais de 93.000 pessoas, incluindo pelo menos 6.500 crianças, morreram desde o início da guerra civil na Síria , anunciou nesta quinta-feira a ONU, em um relatório que destaca o aumento do número de vítimas fatais por mês.

"Apelo às partes que declarem um cessar-fogo imediato, antes de seguir matando ou ferindo dezenas de milhares de pessoas", declarou Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

"Os massacres incessantes continuam a níveis exorbitantemente elevados, com mais de 5.000 mortos documentados a cada mês desde julho e 27.000 óbitos adicionais desde 1 de dezembro", completou.

Pillay, no entanto, ressaltou que o número real de vítimas fatais pode ser muito maior.

A maioria das mortes aconteceu nas regiões da periferia rural de Damasco (17.800) e de Homs (16.400), seguidas por Aleppo (11.900), Idlib (10.300), Deraa (8.600), Hama (8.100), Damasco (6.400) e Deir Ezor (5.700).

A grande maioria dos casos comprovados pela ONU envolve homens, mas os especialistas não conseguiram estabelecer uma distinção entre combatentes e civis.

A idade das vítimas também não foi determinada em 75% dos casos. Mas a ONU conseguiu documentar as mortes de 6.561 menores de idade, incluindo pelo menos 1.729 crianças com menos de 10 anos.

A lista da ONU inclui apenas as vítimas identificadas que aparecem com nome, data e local da morte.

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Genebra - Mais de 93.000 pessoas, incluindo pelo menos 6.500 crianças, morreram desde o início da guerra civil na Síria , anunciou nesta quinta-feira a ONU, em um relatório que destaca o aumento do número de vítimas fatais por mês.

"Apelo às partes que declarem um cessar-fogo imediato, antes de seguir matando ou ferindo dezenas de milhares de pessoas", declarou Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

"Os massacres incessantes continuam a níveis exorbitantemente elevados, com mais de 5.000 mortos documentados a cada mês desde julho e 27.000 óbitos adicionais desde 1 de dezembro", completou.

Pillay, no entanto, ressaltou que o número real de vítimas fatais pode ser muito maior.

A maioria das mortes aconteceu nas regiões da periferia rural de Damasco (17.800) e de Homs (16.400), seguidas por Aleppo (11.900), Idlib (10.300), Deraa (8.600), Hama (8.100), Damasco (6.400) e Deir Ezor (5.700).

A grande maioria dos casos comprovados pela ONU envolve homens, mas os especialistas não conseguiram estabelecer uma distinção entre combatentes e civis.

A idade das vítimas também não foi determinada em 75% dos casos. Mas a ONU conseguiu documentar as mortes de 6.561 menores de idade, incluindo pelo menos 1.729 crianças com menos de 10 anos.

A lista da ONU inclui apenas as vítimas identificadas que aparecem com nome, data e local da morte.

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