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ONU condena violência usada contra manifestantes no Cairo

Mais de 300 pessoas morreram devido à violência política desde a queda de Mursi, incluindo dezenas de apoiadores pelas forças de segurança anteriormente

Ban Ki-Moon: "Os secretário-geral lamenta que as autoridades egípcias tenha preferido usar a força em resposta às manifestações em curso", disse porta-voz  (REUTERS/ Michael Kooren)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 11h56.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, condenou com firmeza a violência utilizada pelas forças de segurança egípcias nesta quarta-feira para dispersar manifestantes no Cairo que exigem a restituição do presidente deposto Mohamed Mursi.

Embora a Organização das Nações Unidas ainda esteja reunindo informações, "parece que centenas de pessoas foram mortas ou feridas em confrontos entre forças de segurança e manifestantes", disse um porta-voz de Ban em um comunicado.

"Os secretário-geral lamenta que as autoridades egípcias tenha preferido usar a força em resposta às manifestações em curso", disse o porta-voz de Ban.

"Apesar de reconhecer que os relógios políticos não andam para trás, o secretário-geral também acredita firmemente que a violência e o incitamento por parte de qualquer lado não são respostas para os desafios que o Egito enfrenta", disse o comunicado.

Mais de 300 pessoas já morreram devido à violência política desde a queda de Mursi, incluindo dezenas de seus apoiadores mortos pelas forças de segurança em dois incidentes distintos anteriores no Cairo.

Ao menos 95 pessoas morreram nesta quarta-feira no Egito depois que as forças de segurança agiram para dispersar um acampamento de manifestantes, e o governo declarou estado de emergência em meio à crise no mais populoso país árabe.

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"Os secretário-geral lamenta que as autoridades egípcias tenha preferido usar a força em resposta às manifestações em curso", disse o porta-voz de Ban.

"Apesar de reconhecer que os relógios políticos não andam para trás, o secretário-geral também acredita firmemente que a violência e o incitamento por parte de qualquer lado não são respostas para os desafios que o Egito enfrenta", disse o comunicado.

Mais de 300 pessoas já morreram devido à violência política desde a queda de Mursi, incluindo dezenas de seus apoiadores mortos pelas forças de segurança em dois incidentes distintos anteriores no Cairo.

Ao menos 95 pessoas morreram nesta quarta-feira no Egito depois que as forças de segurança agiram para dispersar um acampamento de manifestantes, e o governo declarou estado de emergência em meio à crise no mais populoso país árabe.

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