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OMS pede US$ 121 mi para resposta global ao surto de zika

"Aprendemos muito sobre a infecção de zika, como se contagia, suas consequências e as prioridades para seu controle desde que desenvolvemos a primeira resposta"

Zika: "Agora a resposta necessita de uma estratégia integrada que coloque as mulheres em idade de gestação no centro" (Alvin Baez / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 09h09.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) apresentou nesta sexta-feira seu Plano Estratégico de Resposta para a epidemia do vírus da zika para os próximos 18 meses, que se centra especialmente na prevenção e na gestão dos efeitos da doença, e para o qual são necessários US$ 121 milhões.

"Aprendemos muito sobre a infecção de zika, como se contagia, suas consequências e as prioridades para seu controle desde que desenvolvemos a primeira resposta", afirmou em comunicado a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

"Agora a resposta necessita de uma estratégia integrada que coloque as mulheres em idade de gestação no centro", acrescentou.

O atual surto surgiu no final do ano passado no Brasil e desde então foram detectadas transmissões locais do vírus em mais de 60 países.

Para a OMS, há evidências científicas da relação entre o contágio com o vírus e o aumento de casos de má-formação congênita em recém-nascidos, especialmente microcefalia.

Além disso, a doença foi relacionada com outros transtornos neurológicos e problemas auditivos e de visão, além de ser apontada como desencadeadora da Síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisias muscular e pode afetar os pulmões..

O Plano põe especial ênfase em conduzir as complicações da infecção, por isso que pede um aumento das capacidades de resposta em todos os países afetados.

Além disso, a OMS pediu um grande esforço na área de comunicação para que todas as mulheres em idade de gestação e seus casais sejam conscientes dos riscos de contágio.

Outros elementos incluem o controle do vetor (o mosquito Aedes Aegyti, responsável também pela transmissão de dengue, chicungunha e febre amarela) e a assessoria em educação sexual e em saúde reprodutiva "no marco social e legal de cada país onde há transmissão", especifica o comunicado.

O Comitê de Emergências da OMS confirmou na terça-feira que a epidemia do vírus da zika constitui por si mesma uma emergência sanitária de alcance internacional.

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Genebra - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) apresentou nesta sexta-feira seu Plano Estratégico de Resposta para a epidemia do vírus da zika para os próximos 18 meses, que se centra especialmente na prevenção e na gestão dos efeitos da doença, e para o qual são necessários US$ 121 milhões.

"Aprendemos muito sobre a infecção de zika, como se contagia, suas consequências e as prioridades para seu controle desde que desenvolvemos a primeira resposta", afirmou em comunicado a diretora geral da OMS, Margaret Chan.

"Agora a resposta necessita de uma estratégia integrada que coloque as mulheres em idade de gestação no centro", acrescentou.

O atual surto surgiu no final do ano passado no Brasil e desde então foram detectadas transmissões locais do vírus em mais de 60 países.

Para a OMS, há evidências científicas da relação entre o contágio com o vírus e o aumento de casos de má-formação congênita em recém-nascidos, especialmente microcefalia.

Além disso, a doença foi relacionada com outros transtornos neurológicos e problemas auditivos e de visão, além de ser apontada como desencadeadora da Síndrome de Guillain-Barré, que causa paralisias muscular e pode afetar os pulmões..

O Plano põe especial ênfase em conduzir as complicações da infecção, por isso que pede um aumento das capacidades de resposta em todos os países afetados.

Além disso, a OMS pediu um grande esforço na área de comunicação para que todas as mulheres em idade de gestação e seus casais sejam conscientes dos riscos de contágio.

Outros elementos incluem o controle do vetor (o mosquito Aedes Aegyti, responsável também pela transmissão de dengue, chicungunha e febre amarela) e a assessoria em educação sexual e em saúde reprodutiva "no marco social e legal de cada país onde há transmissão", especifica o comunicado.

O Comitê de Emergências da OMS confirmou na terça-feira que a epidemia do vírus da zika constitui por si mesma uma emergência sanitária de alcance internacional.

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