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Olimpíadas, eleições e as notícias mais estranhas de 2012

Eleições presidenciais, gafes olímpicas, uma rainha britânica praticando pára-quedismo em seu jubileu de diamantes marcaram as histórias estranhas de 2012


	Olimpíadas de Londres 2012: gafes foram poucas, mas começaram cedo com organizadores se desculpando por mostrar a bandeira da Coreia do Sul em um vídeo sobre Coreia do Norte
 (London 2012/Divulgação)

Olimpíadas de Londres 2012: gafes foram poucas, mas começaram cedo com organizadores se desculpando por mostrar a bandeira da Coreia do Sul em um vídeo sobre Coreia do Norte (London 2012/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 12h32.

Eleições presidenciais, gafes olímpicas, uma rainha britânica praticando pára-quedismo em seu jubileu de diamantes marcaram as histórias estranhas de 2012 que fizeram parte do noticiário.

O ano começou com a notícia de que bandos de gralhas e ursos haviam sido vistos lamentando a morte do "Querido líder" Kim Jong-il, da Coreia do Norte, que morreu em dezembro de 2011 e foi sucedido por seu filho, Kim Jong-un, de pouco mais de 20 anos.

As temperaturas de inverno foram tão frias em Bruxelas que Manneken-Pis, uma estátua de bronze de um garoto urinando teve que parar de fazer xixi devido as temperaturas abaixo de 0 graus.

As notícias ficaram mais quentes na Alemanha, onde os crematórios estavam lutando para se adaptar a uma população cada vez mais obesa e um boom de caixões extra-grandes.

Em março, a mídia polonesa disse que o kite surfista Jan Lisewski lutou contra ataques de um tubarão e superou a sede e a exaustão em uma batalha de dois dias para sobreviver no Mar Vermelho com apenas uma faca como sua proteção.

Em outras notícias sobre animais, vacas leiteiras em todo o mundo lamentaram a morte de "Jocko", o terceiro touro de reprodução mais potente do mundo e Yvonne, a vaca alemã que se esquivou de um helicóptero de buscas e de caçadores, conseguindo um contrato para o filme "Cow on the Run".

Um homem do Nepal que foi mordido por uma cobra mordeu-a de volta e matou o réptil.

A carta de demissão de um executivo da Goldman Sachs publicada no New York Times inspirou uma série de paródias online, incluindo o vilão de Star Wars, Darth Vader.

Trabalhadores de emergência turcos resgataram uma boneca inflável flutuando no Mar Negro.


A mudança de lideranças foi um tema que percorreu o ano em que o socialista François Hollande derrotou o então presidente da França, Nicolas Sarkozy. Vladimir Putin foi eleito presidente da Rússia novamente e Barack Obama conseguiu se reeleger presidente dos Estados Unidos após vencer o republicano Mitt Romney.

Em meio à corrida eleitoral, Obama se encontrou com Romney durante um jantar de caridade propenso à gafes antes da votação em novembro, onde o presidente zombou do ator Clint Eastwood, que passou um sermão em uma cadeira vazia simbolizando o presidente Obama durante a convenção republicana.

"Por favor, tomem seus lugares", disse Obama à multidão, "ou então Clint Eastwood vai gritar com eles".

O noticiário esportivo foi dominado pelos Jogos Olímpicos de Londres, onde a cerimônia de abertura contou com uma vinheta da rainha Elizabeth sendo escoltada por James Bond, antes de aparentemente entrar de pára-quedas no estádio olímpico.

Gafes olímpicas foram poucas, mas começaram logo no início com os organizadores tendo que se desculpar por mostrar a bandeira da Coreia do Sul em um vídeo sobre a equipe de futebol feminino da Coreia do Norte.

Se aproximando do fim do ano, dezenas de milhares de místicos, hippies e turistas celebraram na sombra das pirâmides Mayas, no sul do México, como a Terra sobreviveu a um dia considerado por teóricos do juízo final como o fim do mundo.

Finalmente, um gordinho, cantor de rap com cabelos penteados para trás e um terno brega se tornou a última sensação musical a irromper sobre o mundo, partindo da Coreia do Sul, através de um vídeo que foi visto mais de um bilhão de vezes no YouTube.

O vídeo do cantor Psy foi imitado por todos, inclusive pelo dissidente chinês Ai Weiwei, por estudantes do colégio britânico de elite Eton College, políticos, adolescentes e pais em todo o mundo.

"Meu objetivo foi fazer com que o vídeo não parecesse legal até o fim. Eu consegui", disse Psy à Reuters.

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