Ofensiva curda mata pelo menos 80 jihadistas no Iraque
O batalhão Al Zerifani do exército curdo "peshmerga" conseguiu cercar um grupo de jihadistas nessa colina e 20 deles, a maioria estrangeiros, renderam-se
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 15h02.
Erbil (Iraque) - Pelo menos 80 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram na ofensiva que as tropas curdas desenvolvem há 24 horas nas áreas de Sinjar e Zemar, ao oeste da cidade iraquiana de Mossul.
O dirigente do Partido Democrático do Curdistão (KDP) iraquiano, Mohiedin al Mazuri, disse à Agência Efe que ainda prosseguem os combates em torno do Monte Sinjar, de onde estão sendo evacuados os civis ali refugiados, principalmente da minoria yazidí.
O batalhão Al Zerifani do exército curdo "peshmerga" conseguiu cercar um grupo de jihadistas nessa colina e 20 deles, a maioria estrangeiros, renderam-se.
Mazuri, que também é responsável pela segurança da represa de Mossul, a maior do norte do Iraque , acrescentou que um grande número de combatentes do EI fugiram perante o avanço das tropas curdas.
Mais de 8.000 soldados curdos participam da ofensiva na montanha de Sinjar, a cujo topo chegaram hoje os "peshmergas" após romper o cerco imposto pelo EI desde o último mês de agosto.
As tropas curdas abriram um corredor seguro para evacuar os civis e contam com o respaldo da aviação de combate da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
No Monte Sinjar permaneciam refugiados pessoas de idade avançada que não puderam ser evacuadas em agosto e milhares de yazidis que, devido aos avanços no terreno dos jihadistas no mês de outubro, voltaram a buscar refúgio na área.
O chefe do Conselho de Segurança do Curdistão iraquiano, Masrur Barzani, assegurou ontem à noite que a operação está sendo "um êxito militar e estratégico".
Na quarta-feira passada, os "peshmergas" começaram uma grande operação contra o EI na área de Zamar, também na província de Ninawa, com o objetivo de chegar a Sinjar.
Amplas áreas de Sinjar foram conquistadas em agosto pelo Estado Islâmico, que assassinou e sequestrou centenas de yazidis, uma minoria de etnia curda e cuja religião se baseia no zoroastrismo.
Erbil (Iraque) - Pelo menos 80 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram na ofensiva que as tropas curdas desenvolvem há 24 horas nas áreas de Sinjar e Zemar, ao oeste da cidade iraquiana de Mossul.
O dirigente do Partido Democrático do Curdistão (KDP) iraquiano, Mohiedin al Mazuri, disse à Agência Efe que ainda prosseguem os combates em torno do Monte Sinjar, de onde estão sendo evacuados os civis ali refugiados, principalmente da minoria yazidí.
O batalhão Al Zerifani do exército curdo "peshmerga" conseguiu cercar um grupo de jihadistas nessa colina e 20 deles, a maioria estrangeiros, renderam-se.
Mazuri, que também é responsável pela segurança da represa de Mossul, a maior do norte do Iraque , acrescentou que um grande número de combatentes do EI fugiram perante o avanço das tropas curdas.
Mais de 8.000 soldados curdos participam da ofensiva na montanha de Sinjar, a cujo topo chegaram hoje os "peshmergas" após romper o cerco imposto pelo EI desde o último mês de agosto.
As tropas curdas abriram um corredor seguro para evacuar os civis e contam com o respaldo da aviação de combate da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
No Monte Sinjar permaneciam refugiados pessoas de idade avançada que não puderam ser evacuadas em agosto e milhares de yazidis que, devido aos avanços no terreno dos jihadistas no mês de outubro, voltaram a buscar refúgio na área.
O chefe do Conselho de Segurança do Curdistão iraquiano, Masrur Barzani, assegurou ontem à noite que a operação está sendo "um êxito militar e estratégico".
Na quarta-feira passada, os "peshmergas" começaram uma grande operação contra o EI na área de Zamar, também na província de Ninawa, com o objetivo de chegar a Sinjar.
Amplas áreas de Sinjar foram conquistadas em agosto pelo Estado Islâmico, que assassinou e sequestrou centenas de yazidis, uma minoria de etnia curda e cuja religião se baseia no zoroastrismo.