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Obama presta homenagem ao rei Abdullah e defende aliança

Barack Obama participou de uma comitiva norte-americana que foi prestar homenagem ao rei Abdullah, que faleceu na semana passada

Obama e Salman Bin Abdul-Aziz Al Saud: rei recebeu pessoalmente Obama e a comitiva dos EUA (Saudi Press Agency/Handout via Reuters)

Obama e Salman Bin Abdul-Aziz Al Saud: rei recebeu pessoalmente Obama e a comitiva dos EUA (Saudi Press Agency/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 14h42.

Riad - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta terça-feira a aliança com a Arábia Saudita no campo da segurança, mesmo que seu parceiro receba críticas sobre abuso de direitos humanos.

Obama participou de uma comitiva norte-americana que foi prestar homenagem ao rei Abdullah, que faleceu na semana passada.

O status de aliado da Arábia Saudita parece, às vezes, deixá-la menos vulnerável a críticas sobre os abusos de direitos humanos que acontecem no país, assim como suspeitas de que dinheiro saudita pode estar irrigando grupos terroristas na região.

Obama, entretanto, afirmou que o jeito mais efetivo de lidar com essas questões é pressionar a monarquia "ao mesmo tempo em que levamos outros assuntos importantes a cabo."

"Às vezes, precisamos balancear nossas questões sobre direitos humanos com outras mais imediatas, que têm a ver com contraterrorismo ou a estabilidade regional", disse Obama em uma entrevista televisionada.

O rei Salman Bin Abdul-Aziz Al Saud Salman recebeu pessoalmente Obama e a comitiva dos EUA, que jantaram no palácio de Erga.

Após a refeição, o presidente e o rei fizeram sua primeira reunião formal.

Obama afirmou, antes da viajar ao Oriente Médio, que não iria levar o assunto do blogueiro Raif Badawi, condenado a dez anos de prisão e mil chicotadas por insultar o islã.

A Arábia Saudita se tornou um dos poucos países com que os EUA podem contar na região.

Recentemente, ela foi um dos poucos que se juntaram aos EUA na missão de realizar ataques aéreos contra o grupo extremista Estado Islâmico.

Fonte: Associated Press.

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