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Obama pede coragem política na batalha pela reforma da saúde

Os republicanos da Câmara de Representantes aprovaram na semana passada um projeto de lei que derruba a reforma do Obamacare

Barack Obama: "A coragem significa não apenas fazer o que é politicamente conveniente, e sim o que, no fundo de seus corações, acreditam que seja correto" (Brian Snyder/Reuters)

Barack Obama: "A coragem significa não apenas fazer o que é politicamente conveniente, e sim o que, no fundo de seus corações, acreditam que seja correto" (Brian Snyder/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de maio de 2017 às 11h03.

O ex-presidente americano Barack Obama pediu aos legisladores que atuem de acordo com sua consciência e protejam os americanos mais vulneráveis ante a discussão do projeto de lei republicano que visa a substituir seu sistema de saúde conhecido como Obamacare.

Em Boston, onde recebeu na noite de domingo o prêmio "Perfis de Coragem" da Fundação da Biblioteca John F. Kennedy, Obama disse: "A coragem significa não apenas fazer o que é politicamente conveniente, e sim o que, no fundo de seus corações, acreditam que seja correto".

"É minha fervorosa esperança de que os membros que hoje estão no Congresso, sem se importar com o partido, estejam dispostos a constatar os fatos e dizer a verdade, inclusive se contradizer as posiçõespartidárias", afirmou ainda.

Os republicanos da Câmara de Representantes aprovaram na semana passada um projeto de lei que derruba a reforma do Obamacare, cumprindo uma das promessas de campanha do atual presidente Donald Trump.

Espera-se que os senadores republicanos moderados rejeitem ou ajustem vários elementos do projeto, já que vários expressaram sua preocupação para retirada do plano Medicaid, a cobertura limitada para os americanos de baixos recursos e uma disposição que permite aos planos de saúde aumentar os preços para pessoas com condições de saúde pré-existentes, uma prática que a lei atual proíbe.

Os republicanos culpam o Obamacare de aumentar o preço dos seguros, reduzindo as opções para milhões de pessoas.

Os democratas alegam que a lei ajudou a 20 milhões de americanos a obter cobertura de saúde e salvou milhares de vidas ao proibir que os planos negassem apólices a pessoas com problemas médicos pré-existentes.

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