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Alerta das Farc; Impeachment em Seul?…

Um procurador problemático  Escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para o cargo de procurador-geral da república, o senador do Alabama Jeff Sessions é acusado de envolvimento num episódio de racismo em 1981. Quando ainda não era senador, Sessions teria chamado um oficial negro de nigger – um termo ofensivo em inglês -, mas negou o […]

SEUL: coreanos vão às ruas pedir o impeachment da presidente Park Geun-Hye / Kim Hong-Ji/ Reuters

SEUL: coreanos vão às ruas pedir o impeachment da presidente Park Geun-Hye / Kim Hong-Ji/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 17h56.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h19.

Um procurador problemático 

Escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para o cargo de procurador-geral da república, o senador do Alabama Jeff Sessions é acusado de envolvimento num episódio de racismo em 1981. Quando ainda não era senador, Sessions teria chamado um oficial negro de nigger – um termo ofensivo em inglês -, mas negou o caso perante o Senado, cinco anos mais tarde. Com sua escolha para procurador-geral, a história voltou à tona. Cornell Brooks, presidente da NAACP, uma associação nacional de luta por direitos dos negros, se pronunciou sobre o caso afirmando que a nomeação de Sessions é “profundamente problemática”. Nesta segunda-feira, Trump se encontrou com novos possíveis nomeados, como a governadora de Oklahoma, Mary Fallin, e o ex-governador do Texas, Rick Perry – embora não se saiba para que cargos eles estariam sendo cotados.

Democratas: hora de acordar?

O deputado democrata Tim Ryan, candidato a líder da bancada minoritária do partido na Câmara, disse nesta segunda-feira que a derrota dos democratas nas urnas foi “um sinal muito forte” dos anseios dos americanos. Para o deputado, o partido “está em negação do que aconteceu”. As declarações, feitas à rede de TV Fox News, foram umas das mais fortes feitas por um democrata desde a derrota de Hillary Clinton nas eleições de 8 de novembro.

Difícil de avaliar

Para o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, as consequências a longo prazo da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos são “difíceis de avaliar”, assim como os impactos do Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia. Draghi reiterou que os analistas não devem ser enganados pela reação “muda” dos mercados após a vitória do republicano. “Não acho que devemos parar aí”, disse.

Opep: algum progresso

No primeiro dos dias de reunião entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena, um dos delegados presentes afirmou que as conversas trouxeram “algum progresso”. A expectativa é que sejam finalizados detalhes para a imposição de um limite para a produção de petróleo, antes da reunião final do grupo, no dia 30 de novembro. Segundo uma outra fonte, há “algumas preocupações” por parte do Irã – que embora tenha aceitado o acordo em setembro, deve resistir quanto aos valores do limite.

Impeachment na Coreia do Sul?

Os partidos de oposição da Coreia do Sul estudam a possibilidade de abrir um processo de impeachment contra a presidente Park Geun-Hye – a oposição tem 179 das 300 cadeiras no Congresso. Park é acusada de permitir a influência de uma amiga íntima, Choi Soon-sil, em decisões do governo. Choi teria usado sua proximidade com Park para extorquir empresas sul-coreanas, como a fabricante de eletrônicos Samsung – que teria doado grandes somas a instituições fundadas pela amiga de Park. Cerca de um milhão de pessoas protestaram contra a presidente ao longo da semana.

França: suspeitos presos

Autoridades francesas afirmam ter barrado um novo atentado no país, com a prisão de sete pessoas nas cidades de Estrasburgo e Marselha. Os detidos eram investigados há oito meses e são de nacionalidade francesa, marroquina e afegã. Segundo a polícia, eles tinham relação com outros presos que planejavam um atentado durante a Eurocopa, competição de futebol europeia que aconteceu na França em junho. Nesta semana, a cidade de Estrasburgo é palco da plenária da União Europeia, que vai até domingo 27 e discute assuntos orçamentários e políticos do bloco.

Sinal vermelho na Colômbia

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmam que há um “novo genocídio” em curso em território colombiano, com paramilitares tendo como alvo “líderes sociais e camponeses”. Em carta aberta ao presidente Juan Manuel Santos, o grupo informa que três mortes ocorreram nas últimas 48 horas e pede ao governo que implemente o mais rápido possível um segundo acordo de paz assinado entre as duas partes há uma semana – após o primeiro ter sido rejeitado pela população em um referendo. A Organização dos Estados Americanos (OEA) disse, no fim de semana, estar “preocupada” com a segurança dos líderes de movimentos sociais na Colômbia.

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