Nova York - David Huddle e sua filha Megan, que toca flauta da banda da North Hardin High School, no Estado de Kentucky, estão se preparando há mais de um ano para a apresentação da menina na Parada do Dia de Ação de Graças da Macy’s em Nova York.
Eles não têm nenhuma intenção de deixar as ameaças de violência por parte de militantes do Estado Islâmico impedi-los de fazer a viagem.
"O principal objetivo de um ataque terrorista é criar terror", disse David Huddle em entrevista por telefone.
"É importante ir em frente com sua vida. Você não pode se deixar levar por isso, ou nunca será feliz."
Milhões de nova-iorquinos e turistas são esperados nas ruas para o desfile de quinta-feira, mais de uma semana depois de o Estado Islâmico divulgar um vídeo mostrando imagens de Nova York justapostas a cenas que mostram um homem-bomba se preparando para um ataque.
O grupo reivindicou a responsabilidade pelos ataques simultâneos em Paris em 13 de novembro, que mataram pelo menos 130 pessoas em um estádio de futebol, uma casa de espetáculos, bares e restaurantes.
Algumas pessoas disseram no Facebook e no Twitter que não iriam ao desfile deste ano por causa das novas ameaças, 14 anos depois do 11 de setembro de 2001, os ataques da Al Qaeda que destruíram o World Trade Center, em Manhattan.
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1. Violência e sofrimento
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1/27 (Reuters)
São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do
terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda
mata 13 vezes menos que o
homicídio. As constatações são do
Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos
ataques do Estado Islâmico (
EI) em
Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI,
que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o
Boko Haram, cujas atividades
concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
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2. Iraque
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2/27 (Getty Images)
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3. Afeganistão
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3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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4. Nigéria
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4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)
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5. Paquistão
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5/27 (Reuters)
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6. Síria
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6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)
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7. Índia
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7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)
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8. Iêmen
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8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)
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9. Somália
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9/27 (Omar Faruk/Reuters)
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10. Líbia
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10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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11. Tailândia
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11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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12. Filipinas
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12/27 (Erik De Castro/Reuters)
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13. Ucrânia
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13/27 (Reuters)
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14. Egito
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14/27 (AFP)
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15. República Centro-Africana
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15/27 (Ivan Lieman/AFP/Getty Images)
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16. Sudão do Sul
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16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)
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17. Sudão
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17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
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18. Colômbia
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18/27 (Pedro Ugarte/AFP)
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19. Quênia
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19/27 (Getty Images)
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20. República Democrática do Congo
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20/27 (Luc Gnago/Reuters)
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21. Camarões
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21/27 (Ali Kaya/AFP)
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22. Líbano
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22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)
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23. China
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23/27 (Goh Chai Hin/AFP)
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24. Rússia
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24/27 (AFP)
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25. Israel
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25/27 (REUTERS/Ammar Awad)
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26. Bangladesh
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26/27 (REUTERS/Stringer)
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27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris
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27/27 (Reuters)