Mundo

Novo papa dará novos rumos para a Igreja, diz sociólogo

O sociólogo e professor Cândido Mendes afirmou ter ficado surpreso com a escolha


	Jorge Mario Bergoglio: "Muito mais do que um reformista ou do que um continuador, é um homem que abre o que se chama uma nova prospectiva para a Igreja", afirmou Mendes.
 (GettyImages)

Jorge Mario Bergoglio: "Muito mais do que um reformista ou do que um continuador, é um homem que abre o que se chama uma nova prospectiva para a Igreja", afirmou Mendes. (GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - O sociólogo e professor Cândido Mendes, que foi delegado da Santa Sé na Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) em Santiago, em 1972, e em Nairobi, 1976, disse que a escolha do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio como novo papa dará novos rumos para a Igreja Católica. "Considero que é uma real virada de página na história da Igreja. Muito mais do que um reformista ou do que um continuador, é um homem que abre o que se chama uma nova prospectiva para a Igreja."

Mendes afirmou ter ficado surpreso com a escolha. "Víamos muito bem a candidatura de D. Odilo (Scherer) e também sobretudo o modo pelo qual a continuidade expressa seria feita pelo cardeal (Angelo) Scola, de Milão."

Para ele, a escolha do novo papa abre caminho para um ambiente de pluralismo cultural na Igreja. "Isso em primeiro lugar pela visão não europeia, por um lado, e por outro lado, pelo profundo conhecimento da máquina vaticana, que ele também tem uma noção muito importante, mas sobretudo por definir uma relação latinoamericana que ao mesmo tempo é feita com verdadeira transcendência".

Acompanhe tudo sobre:Jorge Mario BergoglioPaíses ricosPapa FranciscoPapasVaticano

Mais de Mundo

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Israel bombardeia cidade do Iêmen após ataque de rebeldes huthis a Tel Aviv

Mais na Exame