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Nova manifestação contra o CNT em Benghazi

Moradores da cidade reclamam de falta de dinheiro e pedem mais ações do governo interino do país

Protesto contra o CNT em Benghazi: governo prometeu medidas para acalmar os manifestantes (Abdullah Doma/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 12h01.

Benghazi, Líbia - Dezenas de pessoas voltaram a se manifestar nesta terça-feira em Benghazi (leste), berço da revolta contra Muammar Kadafi, contra os novos dirigentes, apesar das garantias oferecidas de tornar a cidade a nova capital econômica do país.

Na segunda-feira, centenas de pessoas se reuniram na praça Al Shajara, no centro de Benghazi, denunciando pela primeira vez o funcionamento do Conselho Nacional de Transição (CNT).

"As pessoas querem salários e condições de vida decentes. Vamos ao banco e não há dinheiro. E o que faz o governo?", questionou Mohamed Shibani, de 43 anos.

Vários manifestantes passaram a noite no local, segundo o correspondente da AFP.

O chefe do CNT, Mustafá Abdul Jalil, reagiu rapidamente à primeira manifestação, prometendo maior transparência nas atividades e a composição do Conselho, além de pedir paciência aos líbios.

"O CNT colocará em atividade seu site, dará a lista de seus membros e publicará seu currículo para tornar públicas todas as suas atividades", declarou à imprensa.

"Quero tranquilizar os líbios: com paciência serão realizadas muitas coisas", acrescentou.

"Benghazi será a capital econômica da Líbia ", declarou, por sua vez, Abdelrazak al Aradi, outro membro do CNT, acrescentando que os ministérios vinculados com a atividade econômica serão deslocados para esta cidade.

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Benghazi, Líbia - Dezenas de pessoas voltaram a se manifestar nesta terça-feira em Benghazi (leste), berço da revolta contra Muammar Kadafi, contra os novos dirigentes, apesar das garantias oferecidas de tornar a cidade a nova capital econômica do país.

Na segunda-feira, centenas de pessoas se reuniram na praça Al Shajara, no centro de Benghazi, denunciando pela primeira vez o funcionamento do Conselho Nacional de Transição (CNT).

"As pessoas querem salários e condições de vida decentes. Vamos ao banco e não há dinheiro. E o que faz o governo?", questionou Mohamed Shibani, de 43 anos.

Vários manifestantes passaram a noite no local, segundo o correspondente da AFP.

O chefe do CNT, Mustafá Abdul Jalil, reagiu rapidamente à primeira manifestação, prometendo maior transparência nas atividades e a composição do Conselho, além de pedir paciência aos líbios.

"O CNT colocará em atividade seu site, dará a lista de seus membros e publicará seu currículo para tornar públicas todas as suas atividades", declarou à imprensa.

"Quero tranquilizar os líbios: com paciência serão realizadas muitas coisas", acrescentou.

"Benghazi será a capital econômica da Líbia ", declarou, por sua vez, Abdelrazak al Aradi, outro membro do CNT, acrescentando que os ministérios vinculados com a atividade econômica serão deslocados para esta cidade.

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