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Netanyahu pede que pressão contra Irã continue

Wx-presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, "era lobo com pele de lobo", enquanto Rohani "é lobo com pele de cordeiro", afirmou primeiro-ministro israelense

Benjamin Netanyahu: primeiro-ministro israelense opinou que as sanções internacionais contra Irã puseram o regime islâmico sob só "intensa pressão" da população (Oded Balilty/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 15h22.

O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, pediu nesta terça-feira que a pressão sobre o Irã na forma de sanções continue e disse que não se deve acreditar no presidente iraniano, Hassan Rohani, até que seu governo ponha fim de forma verificável ao seu programa de armas nucleares.

"A comunidade internacional tem o Irã contra as cordas. Se o desejo for colocar fim de forma pacífica ao programa iraniano de armas nucleares não se deve afrouxar a pressão, mas mantê-la", afirmou Netanyahu em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O objetivo de Netanyahu era neutralizar a ofensiva diplomática que Rohani realizou nos Estados Unidos nas últimas duas semanas, reuniões, artigos, atividade em redes sociais e um discurso perante a ONU no qual se mostrou aberto a solucionar todos os assuntos pendentes por meio do diálogo.

O ex-presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, "era um lobo com pele de lobo", enquanto Rohani "é um lobo com pele de cordeiro", afirmou o primeiro-ministro israelense.

"Gostaria de poder acreditar nas palavras de Rohani, mas não posso", afirmou Netanyahu, que denunciou "extraordinárias contradições" que seu governo observa entre o que o presidente iraniano fala e as ações nos últimos anos de Teerã em relação ao seu programa nuclear.

O primeiro-ministro afirmou ainda que no Irã "alguns presidentes são considerados moderados e outros mais intransigentes", mas "todos servem ao mesmo regime impiedoso" liderado pelo "ditador", que é o líder supremo da revolução islâmica.


Netanyahu concentrou seu discurso no Irã e leu alguns extratos de um livro de Rohani, no qual supostamente o governante diz ter enganado seus interlocutores europeus sobre o programa iraniano quando era presidente do Conselho Nacional de Segurança.

O primeiro-ministro israelense opinou que as sanções internacionais contra o Irã puseram o regime islâmico sob só "intensa pressão" da população.

Essa é a razão, segundo Netanyahu, da abertura de Rohani. O primeiro-ministro alertou, no entanto, que o regime iraniano "não quer abandonar", em troca do fim das sanções, "seu programa de armas nucleares".

"Para prevenir a guerra amanhã, devemos ser firmes hoje. A única solução diplomática que funciona é a que detenha completamente o programa de armas nucleares do Irã e o impeça ter uma no futuro", disse Netanyahu.

Além disso, o primeiro-ministro garantiu que está disposto a conseguir "um compromisso histórico" com os palestinos e fazer "concessões dolorosas" para isso, mas assegurou que não vê essa mesma disposição nos seus interlocutores.

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O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, pediu nesta terça-feira que a pressão sobre o Irã na forma de sanções continue e disse que não se deve acreditar no presidente iraniano, Hassan Rohani, até que seu governo ponha fim de forma verificável ao seu programa de armas nucleares.

"A comunidade internacional tem o Irã contra as cordas. Se o desejo for colocar fim de forma pacífica ao programa iraniano de armas nucleares não se deve afrouxar a pressão, mas mantê-la", afirmou Netanyahu em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O objetivo de Netanyahu era neutralizar a ofensiva diplomática que Rohani realizou nos Estados Unidos nas últimas duas semanas, reuniões, artigos, atividade em redes sociais e um discurso perante a ONU no qual se mostrou aberto a solucionar todos os assuntos pendentes por meio do diálogo.

O ex-presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, "era um lobo com pele de lobo", enquanto Rohani "é um lobo com pele de cordeiro", afirmou o primeiro-ministro israelense.

"Gostaria de poder acreditar nas palavras de Rohani, mas não posso", afirmou Netanyahu, que denunciou "extraordinárias contradições" que seu governo observa entre o que o presidente iraniano fala e as ações nos últimos anos de Teerã em relação ao seu programa nuclear.

O primeiro-ministro afirmou ainda que no Irã "alguns presidentes são considerados moderados e outros mais intransigentes", mas "todos servem ao mesmo regime impiedoso" liderado pelo "ditador", que é o líder supremo da revolução islâmica.


Netanyahu concentrou seu discurso no Irã e leu alguns extratos de um livro de Rohani, no qual supostamente o governante diz ter enganado seus interlocutores europeus sobre o programa iraniano quando era presidente do Conselho Nacional de Segurança.

O primeiro-ministro israelense opinou que as sanções internacionais contra o Irã puseram o regime islâmico sob só "intensa pressão" da população.

Essa é a razão, segundo Netanyahu, da abertura de Rohani. O primeiro-ministro alertou, no entanto, que o regime iraniano "não quer abandonar", em troca do fim das sanções, "seu programa de armas nucleares".

"Para prevenir a guerra amanhã, devemos ser firmes hoje. A única solução diplomática que funciona é a que detenha completamente o programa de armas nucleares do Irã e o impeça ter uma no futuro", disse Netanyahu.

Além disso, o primeiro-ministro garantiu que está disposto a conseguir "um compromisso histórico" com os palestinos e fazer "concessões dolorosas" para isso, mas assegurou que não vê essa mesma disposição nos seus interlocutores.

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