Negociador palestino pede que EUA salvem diálogo com Israel
Dezesseis palestinos e 4 israelenses foram mortos desde que o diálogo teve início em julho, e autoridades palestinas dizem que os dois lados continuam distantes
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 13h23.
Ramallah - O principal negociador de paz palestino fez um apelo nesta quarta-feira para que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry , salve o diálogo de paz, patrocinado pelos Estados Unidos , entre palestinos e israelenses, que enfrenta problemas, segundo os dois lados.
Dezesseis palestinos e quatro israelenses foram mortos desde que o diálogo teve início em julho, e autoridades palestinas dizem que os dois lados continuam distantes em temas centrais, como fronteiras, segurança, Jerusalém e refugiados.
"O secretário Kerry precisa fazer algo para salvar as negociações e contornar os problemas causados pelos assentamentos judaicos e crimes a sangue frio", disse Saeb Erekar a uma rádio palestina.
Por sua parte, os isralenses acusam líderes palestinos de estimular o sentimento anti-Israel e de se recusar a reconhecer o país como um "Estado judaico".
Os palestinos têm protestado contra a contínua expansão de assentamentos em territórios ocupados que eles desejam que façam parte de um futuro Estado.
Está prevista uma reunião entre Kerry e representantes palestinos e israelenses nesta quinta-feira sobre o atual diálogo, que segundo o secretário e muitos analistas, pode ser a última chance de se conseguir uma solução que implante dois Estados na região.
Nesta quarta, um jornal israelense noticiou que 2.000 hectares de terras controladas por Israel na Cisjordânia, terras cujos donos são palestinos, serão dadas aos palestinos nos próximos 90 dias para o desenvolvimento de projetos agrícolas e comerciais.
Segundo o jornal, Israel cedeu à pressão dos Estados Unidos e está pronto para permitir os projetos palestinos nas terras. Não houve comentário oficial dos isralenses.
Os palestinos querem que a Cisjordânia, o leste de Jerusalém -áreas controladas por Israel desde a guerra de 1967- e a Faixa de Gaza, integrem um futuro Estado independente.
Representantes dos palestinos e dos israelenses têm dito que os norte-americanos vão apresentar logo uma proposta para aproximar os dois lados, mas Erekat disse duvidar que isso aconteça na quinta.
Ramallah - O principal negociador de paz palestino fez um apelo nesta quarta-feira para que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry , salve o diálogo de paz, patrocinado pelos Estados Unidos , entre palestinos e israelenses, que enfrenta problemas, segundo os dois lados.
Dezesseis palestinos e quatro israelenses foram mortos desde que o diálogo teve início em julho, e autoridades palestinas dizem que os dois lados continuam distantes em temas centrais, como fronteiras, segurança, Jerusalém e refugiados.
"O secretário Kerry precisa fazer algo para salvar as negociações e contornar os problemas causados pelos assentamentos judaicos e crimes a sangue frio", disse Saeb Erekar a uma rádio palestina.
Por sua parte, os isralenses acusam líderes palestinos de estimular o sentimento anti-Israel e de se recusar a reconhecer o país como um "Estado judaico".
Os palestinos têm protestado contra a contínua expansão de assentamentos em territórios ocupados que eles desejam que façam parte de um futuro Estado.
Está prevista uma reunião entre Kerry e representantes palestinos e israelenses nesta quinta-feira sobre o atual diálogo, que segundo o secretário e muitos analistas, pode ser a última chance de se conseguir uma solução que implante dois Estados na região.
Nesta quarta, um jornal israelense noticiou que 2.000 hectares de terras controladas por Israel na Cisjordânia, terras cujos donos são palestinos, serão dadas aos palestinos nos próximos 90 dias para o desenvolvimento de projetos agrícolas e comerciais.
Segundo o jornal, Israel cedeu à pressão dos Estados Unidos e está pronto para permitir os projetos palestinos nas terras. Não houve comentário oficial dos isralenses.
Os palestinos querem que a Cisjordânia, o leste de Jerusalém -áreas controladas por Israel desde a guerra de 1967- e a Faixa de Gaza, integrem um futuro Estado independente.
Representantes dos palestinos e dos israelenses têm dito que os norte-americanos vão apresentar logo uma proposta para aproximar os dois lados, mas Erekat disse duvidar que isso aconteça na quinta.