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Não houve alteração em caixa-preta do MH17, diz equipe

Nenhuma alteração foi encontrada na caixa-preta que gravou os sons da cabine dos pilotos do voo MH17, garantiram investigadores holandeses

Caixa-preta do MH17: "não há evidência ou indício de que foi alterada", diz comunicado (Damien Simonart/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 14h59.

Haia - Nenhuma alteração foi encontrada na caixa-preta que gravou os sons da cabine dos pilotos do voo MH17, abatido na Ucrânia na quinta-feira, e seu conteúdo está intacto, garantiram nesta quarta-feira os investigadores holandeses.

"A caixa-preta foi danificada, mas a memória estava intacta e não há evidência ou indício de que foi alterada", indica em um comunicado o Departamento Holandês de Segurança (OVV), que coordenará as investigações sobre a tragédia do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia.

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As caixas-pretas, que são, na verdade, laranjas, foram entregues na terça-feira pelos rebeldes pró-russos a especialistas da Malásia que, por sua vez, enviaram à Holanda.

De acordo com os Estados Unidos, o Boeing 777 que fazia a ligação Amesterdã-Kuala Lumpur foi abatido por um míssil disparado a partir da região controlada pelos rebeldes apoiados pela Rússia.

As caixas-pretas permitem gravar conversas na cabine e dados técnicos do voo.

É improvável, no entanto, que possam fornecer informações para identificar a origem do disparo que derrubou o avião.

De acordo com os serviços de inteligência dos Estados Unidos, o voo MH17 pode ter sido abatido "por engano" pelos separatistas pró-russos mal treinados.

O AAIB, o Escritório Britânico de Investigação de Acidentes da Aviação, é responsável por determinar as causas desta tragédia, incluindo a análise das horas de gravação dos sons na cabine.

"Os dados da caixa-preta foram baixados e contêm informações válidas sobre o voo", garantiu o OVV, ressaltando que sua analise ainda não foi realizada.

A equipe começará na quinta-feira a examinar a segunda caixa-preta, que registrou os dados técnicos do voo.

A equipe internacional de investigadores tem vinte e quatro pessoas da Ucrânia, Malásia, Austrália, França, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia, bem como da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).

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