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Mundo pode acabar com ameaça da Aids em 2030, diz ONU

Informe faz um levantamento para que se estabeleça uma série de metas de "via rápida" para combater a doença

Aids: mundo deve redobrar esforços agora ou corre risco de ver vírus voltar a sair do controle, diz ONU (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 19h19.

O mundo poderia acabar com a Aids como uma ameaça sanitária global em 2030, mas para isto deve redobrar os esforços agora ou corre o risco de ver o vírus voltar a sair do controle, advertiu a ONU em um informe, publicado nesta terça-feira.

O informe, apresentado pelo diretor-executivo da ONUAids, Michel Sidibe, e pela atriz sul-africana Charlize Theron, faz um levantamento para que se estabeleça uma série de metas de "via rápida" para combater a doença, a fim de evitar 21 milhões de mortes vinculadas à doença.

"Alteramos a trajetória da epidemia", disse Sidibe. "Agora, temos cinco anos para acabar com ela para sempre ou correr o risco de que volte a sair do controle", prosseguiu.

A estratégia proposta usa uma fórmula "90-90-90" como meta para 2020: 90% das pessoas sabendo que é soropositiva, 90% das pessoas soropositivas recebendo tratamento e 90% daqueles que estão em tratamento com carga viral suprimida.

Uma vez alcançado o objetivo, a nova meta será "95-95-95" em 2030 que, uma vez alcançada, representaria evitar quase 28 milhões de infecções.

A estratégia também conta reduzir a quantidade anual de infecções pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) em mais de 75%, passando para 500.000 em 2020 e depois para 200.000 em 2030.

Theron, uma "mensageira da paz" da ONU, que também é diretora e fundadora da Africa Outreach Project, uma plataforma de ajuda a jovens no combate à Aids, acrescentou: "quando as pessoas jovens têm acesso a opções de educação e saúde sobre o HIV, tomam decisões inteligentes sobre o seu futuro".

"Vamos nos assegurar de que os adolescentes de qualquer região tenham o poder de fazer parte da solução para acabar com esta epidemia", disse.

"Alcançar os objetivos de via rápida da ONUAids vai garantir que ninguém fique de lado", acrescentou.

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O mundo poderia acabar com a Aids como uma ameaça sanitária global em 2030, mas para isto deve redobrar os esforços agora ou corre o risco de ver o vírus voltar a sair do controle, advertiu a ONU em um informe, publicado nesta terça-feira.

O informe, apresentado pelo diretor-executivo da ONUAids, Michel Sidibe, e pela atriz sul-africana Charlize Theron, faz um levantamento para que se estabeleça uma série de metas de "via rápida" para combater a doença, a fim de evitar 21 milhões de mortes vinculadas à doença.

"Alteramos a trajetória da epidemia", disse Sidibe. "Agora, temos cinco anos para acabar com ela para sempre ou correr o risco de que volte a sair do controle", prosseguiu.

A estratégia proposta usa uma fórmula "90-90-90" como meta para 2020: 90% das pessoas sabendo que é soropositiva, 90% das pessoas soropositivas recebendo tratamento e 90% daqueles que estão em tratamento com carga viral suprimida.

Uma vez alcançado o objetivo, a nova meta será "95-95-95" em 2030 que, uma vez alcançada, representaria evitar quase 28 milhões de infecções.

A estratégia também conta reduzir a quantidade anual de infecções pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) em mais de 75%, passando para 500.000 em 2020 e depois para 200.000 em 2030.

Theron, uma "mensageira da paz" da ONU, que também é diretora e fundadora da Africa Outreach Project, uma plataforma de ajuda a jovens no combate à Aids, acrescentou: "quando as pessoas jovens têm acesso a opções de educação e saúde sobre o HIV, tomam decisões inteligentes sobre o seu futuro".

"Vamos nos assegurar de que os adolescentes de qualquer região tenham o poder de fazer parte da solução para acabar com esta epidemia", disse.

"Alcançar os objetivos de via rápida da ONUAids vai garantir que ninguém fique de lado", acrescentou.

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