Mulher se queixou contra assassino de Toulouse por agressão
Aicha disse que seu filho de 15 anos foi convidado por Merah para ver vídeos da Al Qaeda com cenas terríveis
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2012 às 13h05.
Toulouse - Uma moradora da cidade francesa de Toulouse apresentou várias queixas contra Mohamed Merah em junho de 2010 por atos de violência, confirmou o advogado da vítima à AFP uma matéria publicação pelo jornal Le Télégrame.
A mulher, identificada apenas como Aicha, disse que seu filho de 15 anos foi convidado por Merah para ver vídeos da Al Qaeda com cenas insuportáveis, em especial mulheres executadas com tiros na cabeça e homens degolados.
"Apresentei uma queixa contra Mohamed Merah duas vezes e insisti (perante as autoridades) em muitas ocasiões. Em vão", disse a testemunha no site do Le Télégramme.
Merah então agiu contra o jovem por ter contado a sua mãe sobre as cenas que assistiu.
"Agrediu meu filho e minha filha interveio. Agrediu ela também. Havia muita gente, mas ninguém fez nada", acrescentou Aicha, que depois de apresentar queixa, foi ameaçada e agredida por Merah.
"Dizia que eu era ateia e que deveria pagar como todos os franceses. Não parava de repetir que era mujahedine e que morreria como mártir, que apagaria da Terra todos os que matam muçulmanos...", segundo o Le Télégramme.
Aicha considera que o irmão de Mohamed, Abdelkader, era "o cérebro" da dupla.
"Ele lhe encheu de ideias na cabeça. Era ele quem partia com frequência ao exterior, ao Egito", disse.
"Por que, apesar de todas as minhas informações, Mohamed Merah não foi detido? Vimos (Merah) inclusive na semana passada. Ele nos provocava. Contei tudo em várias ocasiões à polícia e à prefeitura. E agora, estamos nisto. É incompreensível e indignante", acrescentou Aicha em sua entrevista ao Le Télégramme.
Seu advogado, Eric Mouton, confirmou à AFP a apresentação da ação, após a qual "não houve notícias".
Merah, um francês de 23 anos e suposto autor de sete assassinatos, incluindo o de três crianças na frente de uma escola judaica, morreu nesta quinta-feira no ataque que forças policiais realizaram contra sua residência, após mais de 30 horas de cerco.
Toulouse - Uma moradora da cidade francesa de Toulouse apresentou várias queixas contra Mohamed Merah em junho de 2010 por atos de violência, confirmou o advogado da vítima à AFP uma matéria publicação pelo jornal Le Télégrame.
A mulher, identificada apenas como Aicha, disse que seu filho de 15 anos foi convidado por Merah para ver vídeos da Al Qaeda com cenas insuportáveis, em especial mulheres executadas com tiros na cabeça e homens degolados.
"Apresentei uma queixa contra Mohamed Merah duas vezes e insisti (perante as autoridades) em muitas ocasiões. Em vão", disse a testemunha no site do Le Télégramme.
Merah então agiu contra o jovem por ter contado a sua mãe sobre as cenas que assistiu.
"Agrediu meu filho e minha filha interveio. Agrediu ela também. Havia muita gente, mas ninguém fez nada", acrescentou Aicha, que depois de apresentar queixa, foi ameaçada e agredida por Merah.
"Dizia que eu era ateia e que deveria pagar como todos os franceses. Não parava de repetir que era mujahedine e que morreria como mártir, que apagaria da Terra todos os que matam muçulmanos...", segundo o Le Télégramme.
Aicha considera que o irmão de Mohamed, Abdelkader, era "o cérebro" da dupla.
"Ele lhe encheu de ideias na cabeça. Era ele quem partia com frequência ao exterior, ao Egito", disse.
"Por que, apesar de todas as minhas informações, Mohamed Merah não foi detido? Vimos (Merah) inclusive na semana passada. Ele nos provocava. Contei tudo em várias ocasiões à polícia e à prefeitura. E agora, estamos nisto. É incompreensível e indignante", acrescentou Aicha em sua entrevista ao Le Télégramme.
Seu advogado, Eric Mouton, confirmou à AFP a apresentação da ação, após a qual "não houve notícias".
Merah, um francês de 23 anos e suposto autor de sete assassinatos, incluindo o de três crianças na frente de uma escola judaica, morreu nesta quinta-feira no ataque que forças policiais realizaram contra sua residência, após mais de 30 horas de cerco.