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Mujica expressa "dor" após morte de promotor argentino

O presidente do Uruguai disse que sente dor pela situação na Argentina após a morte do promotor Alberto Nisman

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ao lado do presidente do Uruguai, José Mujica (Juan Mabromata/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 14h53.

Montevidéu - O presidente do Uruguai, José Mujica , afirmou nesta quinta-feira que sente dor pela situação na Argentina após a morte do promotor Alberto Nisman, que havia feito duras acusações contra a presidente Cristina Kirchner .

"Sinto dor pela República da Argentina", disse Mujica à rádio Carve.

"Não somos países-irmãos, somo gêmeos que nasceram da mesma placenta. Quando a Argentina vai mal, nós também vamos mal. Façamos votos para que a Argentina saia deste trauma e desta dor", completou o presidente.

"Espero que a Justiça argentina coloque energia, tome decisão e esclarecimento nisto, porque é fundamental para a sociedade argentina e é a confiança mínima que necessitamos em nossas sociedades", disse Mujica.

O promotor Nisma acusou na semana passada Kirchner, seu chanceler Héctor Timerman e o deputado Andrés Larroque, líder do grupo kirchnerista La Cámpora, de "confabular" para encobrir ex-funcionários iranianos acusados ​​de ter planejado e executado o atentado à mutualista judaica AMIA na Argentina em 1994.

No domingo, Nisma foi encontrado morto por sua mãe com um tiro na têmpora no banheiro de seu apartamento em um luxuoso edifício do bairro de Puerto Madero, horas antes de se apresentar no Congresso para explicar sua denúncia contra a presidente e seus colaboradores.

A morte, investigada em meio a um emaranhado de versões e especulações, está por enquanto qualificada pela justiça como "morte duvidosa", e está sendo inverstigado se foi suicídio, "suicídio induzido" ou assassinato.

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Montevidéu - O presidente do Uruguai, José Mujica , afirmou nesta quinta-feira que sente dor pela situação na Argentina após a morte do promotor Alberto Nisman, que havia feito duras acusações contra a presidente Cristina Kirchner .

"Sinto dor pela República da Argentina", disse Mujica à rádio Carve.

"Não somos países-irmãos, somo gêmeos que nasceram da mesma placenta. Quando a Argentina vai mal, nós também vamos mal. Façamos votos para que a Argentina saia deste trauma e desta dor", completou o presidente.

"Espero que a Justiça argentina coloque energia, tome decisão e esclarecimento nisto, porque é fundamental para a sociedade argentina e é a confiança mínima que necessitamos em nossas sociedades", disse Mujica.

O promotor Nisma acusou na semana passada Kirchner, seu chanceler Héctor Timerman e o deputado Andrés Larroque, líder do grupo kirchnerista La Cámpora, de "confabular" para encobrir ex-funcionários iranianos acusados ​​de ter planejado e executado o atentado à mutualista judaica AMIA na Argentina em 1994.

No domingo, Nisma foi encontrado morto por sua mãe com um tiro na têmpora no banheiro de seu apartamento em um luxuoso edifício do bairro de Puerto Madero, horas antes de se apresentar no Congresso para explicar sua denúncia contra a presidente e seus colaboradores.

A morte, investigada em meio a um emaranhado de versões e especulações, está por enquanto qualificada pela justiça como "morte duvidosa", e está sendo inverstigado se foi suicídio, "suicídio induzido" ou assassinato.

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