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Mubarak aprova formação de comitê constitucional para reformas

Presidente também aprovou a criação de uma comissão para supervisionar a aplicação dos acordos

Mubarak, presidente egípcio, declarou como positivo diálogo com a oposição (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 08h56.

Cairo - O presidente egípcio, Hosni Mubarak, aprovou nesta terça-feira a formação de um comitê para estudar as reformas constitucionais necessárias para responder às reivindicações das forças políticas que participam do diálogo nacional.

O anúncio foi feito pelo vice-presidente, Omar Suleiman, em declarações transmitidas pela rede de televisão estatal egípcia depois de uma reunião com Mubarak na manhã desta terça-feira.

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O presidente também determinou ao primeiro-ministro egípcio, Ahmed Shafiq, que forme outro comitê de acompanhamento para supervisionar a aplicação dos acordos estipulados durante a reunião mantida no domingo passado entre Suleiman e vários grupos opositores e personalidades políticas.

Além disso, deu sinal verde à formação de um terceiro comitê que se encarregará de investigar os incidentes que ocorreram na praça Tahrir na quarta-feira passada durante as manifestações que exigiam a queda do regime.

Segundo o vice-presidente, os primeiros dois comitês começarão sua atividade nesta terça-feira, enquanto o terceiro começará nos próximos dias.

Durante sua reunião com Mubarak, Suleiman relatou ao presidente o resultado da primeira rodada do diálogo nacional do domingo, do qual participaram alguns jovens que convocaram o primeiro protesto da praça Tahrir, no dia 25 de janeiro.

"O presidente deu boas-vindas a este diálogo nacional e assegurou que põe nossos passos no caminho correto para sair da atual crise", disse Suleiman.

Mubarak insistiu, além disso, na necessidade de traduzir o diálogo "em um mapa de rota claro com uma agenda precisa que leve o Egito ao caminho da transferência pacífica e organizada do poder", segundo Suleiman.

O presidente também deu instruções para que os jovens não sejam perseguidos nem impedidos em seu direito à liberdade de expressão.

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