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Morte de Bin Laden impulsiona popularidade de Obama

Presidente americano conquistou 57% do eleitorado depois de operação militar

New York Times/CBS apontou uma melhora na aprovação do desempenho de Barack Obama, apesar de ameaças de novos atentados (Mark Wilson/Getty Images)

New York Times/CBS apontou uma melhora na aprovação do desempenho de Barack Obama, apesar de ameaças de novos atentados (Mark Wilson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 11h35.

Nova York - A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saltou 11 pontos para 57 por cento depois da morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, mas os norte-americanos temem um ataque em represália, revelaram pesquisas nesta quarta-feira.

Uma pesquisa New York Times/CBS mostrou uma melhora na aprovação do desempenho de Obama -- que o estudo alertou pode durar pouco -- mas também revelou que mais de seis entre cada 10 norte-americanos acreditam que a ameaça de ataques extremistas contra os Estados Unidos provavelmente vai aumentar.

Bin Laden, que se tornou a maior referência da militância islâmica desde que planejou os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, foi morto por um tiro na cabeça de forças norte-americanas que invadiram seu complexo no Paquistão no domingo, após uma busca que durou uma década.

Uma outra pesquisa, do USA Today/Gallup, realizada com 645 adultos, indicou que 62 por cento dos norte-americanos acreditam que um ato de terrorismo é "muito provável" ou "relativamente provável" no território dos EUA nas próximas semanas.

"Os atuais resultados indicam que os americanos estão com uma tendência um pouco maior de estarem preocupados com um incidente terrorista do que estavam logo após as explosões no ônibus e no metrô de Londres, em julho de 2005, mas estão menos preocupados do que no início da guerra no Iraque e imediatamente após 11 de Setembro", disse o instituto Gallup.

Apesar de temerem um ataque de retaliação iminente, 54 por cento dos entrevistados na pesquisa USA Today/Gallup acreditam que o país estará mais seguro no longo prazo das ameaças terroristas.

Cerca de 40 por cento dos entrevistados também disseram estar mais confiantes de que os Estados Unidos poderiam ter sucesso na "guerra contra o terrorismo islâmico", enquanto 34 por cento afirmaram estar apenas um pouco mais confiantes.

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