Morre mais uma mulher após cirurgia na Índia
Mulher morreu e outras 25 estão hospitalizadas, depois que foram submetidas a um processo de esterilização, em um novo caso de possível negligência
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 12h44.
Nova Deli - Uma mulher morreu e outras 25 estão hospitalizadas, depois que foram submetidas a um processo de esterilização, em um novo caso de possível negligência médica em um acampamento de planejamento familiar do governo no centro da Índia , informou nesta quinta-feira à Agência Efe uma fonte oficial.
A mulher morreu há poucas horas. Na segunda-feira, as 26 mulheres se submeteram a laqueadura por laparoscopia na localidade de Gaurella, distrito de Bilaspur, no estado de Chhattisgarh, disse o porta-voz da polícia local, D.S. Rajput.
A fonte afirmou que os motivos da morte ainda são desconhecidos e uma investigação foi iniciada.
A mulher pertencia a uma tribo protegida cuja população diminuiu nos últimos anos, por isso o governo local proibiu as esterilizações nessa comunidade, segundo o jornal "The Indian Express".
Desde o último sábado, ocorreram 11 mortes entre as 83 mulheres que se submeteram a um procedimento de esterilização similar na localidade de Pendari, que fica no mesmo distrito deste novo caso.
Cerca de 70 mulheres continuam internadas, várias delas em estado crítico. Averiguou-se que foram cometidas várias negligências médicas, como superar o número de operações permitidas para um único médico e a falta de esterilização dos instrumentos.
O médico que realizou as 83 operações foi detido, segundo a imprensa local.
As esterilizações massivas em Bilaspur fazem parte das campanhas de planejamento familiar, voluntárias e remuneradas, promovidas pelo governo indiano nas áreas pobres do país para conter o crescimento demográfico.
As mortes de mulheres em campanhas de esterilização não são novidade no país asiático.
De acordo com dados do parlamento, divulgados pelo jornal "Hindustan Times", 1.434 mulheres morreram entre 2003 e 2012 depois que passaram por cirurgias deste tipo.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo com 1,25 bilhão de habitantes. A ONU estima que, em 2028, o país será o primeiro e tomará o lugar da China.
Nova Deli - Uma mulher morreu e outras 25 estão hospitalizadas, depois que foram submetidas a um processo de esterilização, em um novo caso de possível negligência médica em um acampamento de planejamento familiar do governo no centro da Índia , informou nesta quinta-feira à Agência Efe uma fonte oficial.
A mulher morreu há poucas horas. Na segunda-feira, as 26 mulheres se submeteram a laqueadura por laparoscopia na localidade de Gaurella, distrito de Bilaspur, no estado de Chhattisgarh, disse o porta-voz da polícia local, D.S. Rajput.
A fonte afirmou que os motivos da morte ainda são desconhecidos e uma investigação foi iniciada.
A mulher pertencia a uma tribo protegida cuja população diminuiu nos últimos anos, por isso o governo local proibiu as esterilizações nessa comunidade, segundo o jornal "The Indian Express".
Desde o último sábado, ocorreram 11 mortes entre as 83 mulheres que se submeteram a um procedimento de esterilização similar na localidade de Pendari, que fica no mesmo distrito deste novo caso.
Cerca de 70 mulheres continuam internadas, várias delas em estado crítico. Averiguou-se que foram cometidas várias negligências médicas, como superar o número de operações permitidas para um único médico e a falta de esterilização dos instrumentos.
O médico que realizou as 83 operações foi detido, segundo a imprensa local.
As esterilizações massivas em Bilaspur fazem parte das campanhas de planejamento familiar, voluntárias e remuneradas, promovidas pelo governo indiano nas áreas pobres do país para conter o crescimento demográfico.
As mortes de mulheres em campanhas de esterilização não são novidade no país asiático.
De acordo com dados do parlamento, divulgados pelo jornal "Hindustan Times", 1.434 mulheres morreram entre 2003 e 2012 depois que passaram por cirurgias deste tipo.
A Índia é o segundo país mais populoso do mundo com 1,25 bilhão de habitantes. A ONU estima que, em 2028, o país será o primeiro e tomará o lugar da China.