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Morales é absolvido de acusação de tráfico de influência

O caso envolve uma empresa chinesa, que assinou negócios milionários com o Estado, e onde a ex-mulher de Morales era uma alta executiva

Evo Morales: "Não há uma única prova que confirme a teoria de tráfico de influência com o presidente Evo Morales" (David Mercado / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 16h39.

O presidente da Bolívia , Evo Morales , foi absolvido nesta quinta-feira por uma comissão parlamentar que o investigou por tráfico de influência.

O caso envolve uma empresa chinesa, que assinou negócios milionários com o Estado, e onde a ex-mulher de Morales era uma alta executiva.

"Não há uma única prova que confirme a teoria de tráfico de influência com o presidente Evo Morales, e isso está na documentação, nas declarações das testemunhas e em todos os documentos que essa comissão investigou", informou a presidente da Comissão, de maioria governista, Susana Rivero.

A comissão foi formada a pedido do próprio Morales em fevereiro passado, com o argumento de que "não temos nada a esconder".

Um dia antes, o presidente havia solicitado à Controladoria que "investigue os procedimentos administrativos" no processo de contratação entre o Estado e a empresa CAMC, da que sua então ex-mulher Gabriela Zapata, uma jovem de 28 anos, era executiva.

A CAMC firmou com o Estado sete contratos no valor de US$ 576 milhões, em diferentes áreas.

Em consequência de uma denúncia na imprensa sobre tráfico de influência, Morales, de 56, admitiu o relacionamento com Gabriela, entre 2005 e 2007, quando a jovem tinha 18 anos. Eles tiveram um filho que veio a falecer, segundo versão do presidente.

Rejeitado por um setor da oposição, o parecer da comissão apontou que "não existe uma única prova que evidencie uso indevido de influência nos processos de contratação analisados".

Segundo o documento, "nem os entrevistados, e menos ainda, cidadãos particulares, meios de comunicação, ou congressistas trouxeram elementos que vinculassem o presidente Evo Morales Ayma aos processos de contratação, com a assinatura dos contratos, ou com qualquer decisão relacionada à empresa chinesa CAMC".

A ex-mulher de Morales está detida e enfrenta outro processo na Justiça por enriquecimento ilícito.

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O caso envolve uma empresa chinesa, que assinou negócios milionários com o Estado, e onde a ex-mulher de Morales era uma alta executiva.

"Não há uma única prova que confirme a teoria de tráfico de influência com o presidente Evo Morales, e isso está na documentação, nas declarações das testemunhas e em todos os documentos que essa comissão investigou", informou a presidente da Comissão, de maioria governista, Susana Rivero.

A comissão foi formada a pedido do próprio Morales em fevereiro passado, com o argumento de que "não temos nada a esconder".

Um dia antes, o presidente havia solicitado à Controladoria que "investigue os procedimentos administrativos" no processo de contratação entre o Estado e a empresa CAMC, da que sua então ex-mulher Gabriela Zapata, uma jovem de 28 anos, era executiva.

A CAMC firmou com o Estado sete contratos no valor de US$ 576 milhões, em diferentes áreas.

Em consequência de uma denúncia na imprensa sobre tráfico de influência, Morales, de 56, admitiu o relacionamento com Gabriela, entre 2005 e 2007, quando a jovem tinha 18 anos. Eles tiveram um filho que veio a falecer, segundo versão do presidente.

Rejeitado por um setor da oposição, o parecer da comissão apontou que "não existe uma única prova que evidencie uso indevido de influência nos processos de contratação analisados".

Segundo o documento, "nem os entrevistados, e menos ainda, cidadãos particulares, meios de comunicação, ou congressistas trouxeram elementos que vinculassem o presidente Evo Morales Ayma aos processos de contratação, com a assinatura dos contratos, ou com qualquer decisão relacionada à empresa chinesa CAMC".

A ex-mulher de Morales está detida e enfrenta outro processo na Justiça por enriquecimento ilícito.

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