Monti diz que vai liderar centristas em eleição italiana
O ex-comissário europeu, nomeado para salvar a Itália da crise econômica, disse que estava disposto a aceitar "ser indicado líder da coalizão"
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 13h02.
ROMA - O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse nesta sexta-feira que irá liderar uma coalizão de partidos de centro que apoiam sua agenda europeia e reformista na eleição parlamentar que ocorrerá dentro de dois meses.
O anúncio deixa claro o envolvimento de Monti na eleição, após sua declaração, no domingo, que pode se dispor a buscar um segundo mandato se uma força política confiável apoiar sua agenda de reformas.
"A tradicional divisão entre esquerda e direita tem valor histórico e simbólico" para o país, mas ela "não destaca a aliança verdadeira de que a Itália necessita - uma que se concentre na Europa e nas reformas", disse Monti depois de um encontro com políticos centristas.
O ex-comissário europeu, nomeado chefe de um governo tecnocrata no ano passado para salvar a Itália da crise econômica, disse que estava disposto a aceitar "ser indicado líder da coalizão".
Monti, cujo status de senador vitalício significa que não precisa disputar uma cadeira no Parlamento, disse que a coalizão poderia obter "um resultado significativo" na eleição marcada para os dias 24 e 25 de fevereiro.
O anúncio esclarece parte da incerteza que pairava sobre a eleição, e coloca Monti no centro de uma disputa de três correntes pelo poder, com o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), que lidera as pesquisas, e o Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi .
Ambos os partidos apoiavam seu governo no Parlamento, mas com as eleições se aproximando, as garras foram expostas --Berlusconi criticou as políticas de austeridade "germanocêntricas" de Monti, que ele culpa pelo aprofundamento da severa recessão.
Uma pesquisa de opinião publicada desde o final de semana estimou que uma coalizão de centro liderada por Monti poderia obter entre 11 e 15 por cento dos votos.
ROMA - O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse nesta sexta-feira que irá liderar uma coalizão de partidos de centro que apoiam sua agenda europeia e reformista na eleição parlamentar que ocorrerá dentro de dois meses.
O anúncio deixa claro o envolvimento de Monti na eleição, após sua declaração, no domingo, que pode se dispor a buscar um segundo mandato se uma força política confiável apoiar sua agenda de reformas.
"A tradicional divisão entre esquerda e direita tem valor histórico e simbólico" para o país, mas ela "não destaca a aliança verdadeira de que a Itália necessita - uma que se concentre na Europa e nas reformas", disse Monti depois de um encontro com políticos centristas.
O ex-comissário europeu, nomeado chefe de um governo tecnocrata no ano passado para salvar a Itália da crise econômica, disse que estava disposto a aceitar "ser indicado líder da coalizão".
Monti, cujo status de senador vitalício significa que não precisa disputar uma cadeira no Parlamento, disse que a coalizão poderia obter "um resultado significativo" na eleição marcada para os dias 24 e 25 de fevereiro.
O anúncio esclarece parte da incerteza que pairava sobre a eleição, e coloca Monti no centro de uma disputa de três correntes pelo poder, com o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), que lidera as pesquisas, e o Povo da Liberdade (PDL), de Berlusconi .
Ambos os partidos apoiavam seu governo no Parlamento, mas com as eleições se aproximando, as garras foram expostas --Berlusconi criticou as políticas de austeridade "germanocêntricas" de Monti, que ele culpa pelo aprofundamento da severa recessão.
Uma pesquisa de opinião publicada desde o final de semana estimou que uma coalizão de centro liderada por Monti poderia obter entre 11 e 15 por cento dos votos.