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Ministra italiana e prefeito de Roma recebem cartas com munição

A carta se refere ao ataque perpetrado por desconhecidos em abril contra Andrea Antonini, um dos líderes da associação de extrema direita CasaPound

O prefeito de Roma, Gianni Alemanno: a carta enviada a ele continha uma mensagem com ameaças assinada pelo grupo Mario Galesi para os Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) (Gareth Cattermole/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 13h09.

Roma- Um escritório dos correios da capital italiana interceptou nesta segunda-feira duas cartas que levavam projéteis dirigidos à ministra da Justiça da Itália , Paola Severino, e ao prefeito de Roma, Gianni Alemanno.

A carta enviada a Alemanno continha dois projéteis calibre 40 e uma mensagem com ameaças assinada pelo grupo 'Mario Galesi para os Proletários Armados pelo Comunismo (PAC)', informou o porta-voz do prefeito.

A carta se refere ao ataque perpetrado por desconhecidos em abril contra Andrea Antonini, um dos líderes da associação de extrema direita CasaPound, que recebeu vários tiros na perna.

Após interceptar a carta contra o prefeito de Roma, foi localizada outra correspondência dirigida a Paola, graças à fiscalização preventiva realizada pelas autoridades italianas, que foi intensificada depois que um pacote-bomba explodiu na sexta-feira em Roma, ferindo o diretor-geral da empresa de arrecadação de impostos italiana Equitalia, Marco Cuccagna.

O envio do pacote-bomba foi reivindicado pela denominada Federação Anárquica Informal (FAI), o mesmo grupo que assinou a 'carta-bomba' enviada um dia antes ao presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, e que não chegou a explodir.

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A carta se refere ao ataque perpetrado por desconhecidos em abril contra Andrea Antonini, um dos líderes da associação de extrema direita CasaPound, que recebeu vários tiros na perna.

Após interceptar a carta contra o prefeito de Roma, foi localizada outra correspondência dirigida a Paola, graças à fiscalização preventiva realizada pelas autoridades italianas, que foi intensificada depois que um pacote-bomba explodiu na sexta-feira em Roma, ferindo o diretor-geral da empresa de arrecadação de impostos italiana Equitalia, Marco Cuccagna.

O envio do pacote-bomba foi reivindicado pela denominada Federação Anárquica Informal (FAI), o mesmo grupo que assinou a 'carta-bomba' enviada um dia antes ao presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, e que não chegou a explodir.

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