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Militares venezuelanos detêm 243 para reprimir protestos

Ação ocorrida na madrugada visa sufocar a pior onda de manifestações no país em mais de década

Homens tentam reerguer acampamento: centenas de policiais da GNB fortemente armados tomaram quatro acampamentos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 10h57.

Caracas - A Guarda Nacional Bolivariana (GNB) da Venezuela avançou na madrugada desta quinta-feira sobre os últimos redutos dos protestos antigoverno, onde estudantes estava, acampados, e deteve 243 jovens, numa ação que visa sufocar a pior onda de manifestações no país em mais de década.

Desde as 3h, horário local, centenas de policiais da GNB fortemente armados tomaram quatro acampamentos onde os opositores mantinham uma "resistência pacífica" havia algumas semanas, como alternativa aos violentos protestos que custaram a vida de 41 pessoas desde que começaram, em fevereiro.

"Havia evidência de que destes locais estavam saindo grupos mais violentos para cometer atos terroristas: incendiar cabines de metrô, incendiar viaturas da polícia", afirmou o ministro do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez, à televisão estatal.

O ministro, que classificou os acampamentos como "violentos", assegurou que os direitos dos detidos foram respeitados, já que organizações não governamentais (ONGs), como a Human Rights Watch, relataram recentemente que o Estado venezuelano violou sistematicamente as garantias dos manifestantes durante os protestos.

Rodríguez declarou que nos acampamentos foram encontradas armas, drogas e explosivos. Entretanto, uma das pessoas detidas negou a versão oficial em uma mensagem de texto à Reuters.

"Fomos brutalmente reprimidos. Agora apresentam desculpas como drogas e armas. Faço um pedido de auxílio ao mundo para que observe esta ditadura", disse Francia Cacique, de 24 anos, coordenadora de um dos acampamentos.

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Desde as 3h, horário local, centenas de policiais da GNB fortemente armados tomaram quatro acampamentos onde os opositores mantinham uma "resistência pacífica" havia algumas semanas, como alternativa aos violentos protestos que custaram a vida de 41 pessoas desde que começaram, em fevereiro.

"Havia evidência de que destes locais estavam saindo grupos mais violentos para cometer atos terroristas: incendiar cabines de metrô, incendiar viaturas da polícia", afirmou o ministro do Interior e Justiça, Miguel Rodríguez, à televisão estatal.

O ministro, que classificou os acampamentos como "violentos", assegurou que os direitos dos detidos foram respeitados, já que organizações não governamentais (ONGs), como a Human Rights Watch, relataram recentemente que o Estado venezuelano violou sistematicamente as garantias dos manifestantes durante os protestos.

Rodríguez declarou que nos acampamentos foram encontradas armas, drogas e explosivos. Entretanto, uma das pessoas detidas negou a versão oficial em uma mensagem de texto à Reuters.

"Fomos brutalmente reprimidos. Agora apresentam desculpas como drogas e armas. Faço um pedido de auxílio ao mundo para que observe esta ditadura", disse Francia Cacique, de 24 anos, coordenadora de um dos acampamentos.

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