Milícia da Crimeia quer virar guarda nacional
Forças locais serão transformadas em uma guarda nacional
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 11h58.
Simferopol - As forças locais de "autodefesa" que ajudaram a Rússia a tomar a Crimeia da Ucrânia serão transformadas em uma guarda nacional, disse um alto funcionário regional de segurança, argumentando com confiança que as hostilidades já acabaram.
A milícia, denunciada pelo governo pró-ocidental de Kiev como uma quadrilha a soldo de Moscou, acompanha nos últimos dias as forças da Rússia na tomada de instalações militares ucranianas na região, onde a bandeira tricolor russa vem sendo hasteada.
A Rússia anexou formalmente a Crimeia ao seu território depois que a maioria da população local decidiu em referendo pela incorporação.
A milícia, formada principalmente por ex-militares e voluntários, começou a agir praticamente desarmada, mas depois passou a portar rifles automáticos e facões.
Vladimir Mertsalov, um dos pioneiros da milícia, agora nomeado assessor de segurança do premiê pró-russo da Crimeia, disse que a região está segura, e que as medidas extraordinárias não são mais necessárias.
"Foi um tempo de guerra, mas agora a crise que exigia armas e intervenções forçosas terminou", disse o ex-oficial militar de 47 anos. "Não vejo mais grandes ameaças. Tirei a farda e coloquei meu terno", afirmou ele, usando paletó preto sobre camisa branca na sede governamental de Simferopol.
Mertsalov disse que as autoridades agora pretendem "segurar essa gente (das milícias), envolvê-las no processo de policiamento, patrulhamento, acompanhamento da polícia em atos públicos".
"Eles devem estar prontos para se reunir e proteger a Crimeia em caso de perigo. Se serão chamados de guarda nacional ou algo ligeiramente diferente é algo a ser decidido, mas a ideia geral permanece a mesma."
Simferopol - As forças locais de "autodefesa" que ajudaram a Rússia a tomar a Crimeia da Ucrânia serão transformadas em uma guarda nacional, disse um alto funcionário regional de segurança, argumentando com confiança que as hostilidades já acabaram.
A milícia, denunciada pelo governo pró-ocidental de Kiev como uma quadrilha a soldo de Moscou, acompanha nos últimos dias as forças da Rússia na tomada de instalações militares ucranianas na região, onde a bandeira tricolor russa vem sendo hasteada.
A Rússia anexou formalmente a Crimeia ao seu território depois que a maioria da população local decidiu em referendo pela incorporação.
A milícia, formada principalmente por ex-militares e voluntários, começou a agir praticamente desarmada, mas depois passou a portar rifles automáticos e facões.
Vladimir Mertsalov, um dos pioneiros da milícia, agora nomeado assessor de segurança do premiê pró-russo da Crimeia, disse que a região está segura, e que as medidas extraordinárias não são mais necessárias.
"Foi um tempo de guerra, mas agora a crise que exigia armas e intervenções forçosas terminou", disse o ex-oficial militar de 47 anos. "Não vejo mais grandes ameaças. Tirei a farda e coloquei meu terno", afirmou ele, usando paletó preto sobre camisa branca na sede governamental de Simferopol.
Mertsalov disse que as autoridades agora pretendem "segurar essa gente (das milícias), envolvê-las no processo de policiamento, patrulhamento, acompanhamento da polícia em atos públicos".
"Eles devem estar prontos para se reunir e proteger a Crimeia em caso de perigo. Se serão chamados de guarda nacional ou algo ligeiramente diferente é algo a ser decidido, mas a ideia geral permanece a mesma."