Mesmo decepcionados, brasileiros saúdam Papa argentino
A Conferência de Bispos do Brasil também celebrou nesta quarta a escolha de Bergoglio como primeiro Papa latino-americano, nascido no "continente da esperança"
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2013 às 18h20.
Com uma ponta de decepção, dezenas de brasileiros que foram nesta quarta-feira à Catedral Metropolitana de São Paulo com a esperança de que o arcebispo Odilo Scherer fosse eleito Papa celebraram o primeiro pontífice latino-americano, o argentino Jorge Mario Bergoglio, Francisco I.
"Queríamos um Papa brasileiro, mas os argentinos são irmãos, vizinhos. Está tudo bem", disse à AFP Rosivaldo dos Santos, de 38 anos, na Catedral de Sé.
"Eu queria um Papa brasileiro. Sou de São Paulo, queria que dom Odilo fosse Papa. Sempre vou à missa com ele aos domingos. Não vejo problema que seja um argentino, mas queria um brasileiro", ressaltou Francisco Pires, de 61 anos.
Scherer, de 63 anos, um brasileiro neto de alemães e arcebispo de São Paulo, maior diocese do Brasil com seis milhões de fiéis, era um dos favoritos para se tornar Papa.
"Tínhamos a expectativa de que fosse brasileiro. Mas é o representante máximo de Jesus na Terra e o aceitamos, damos a ele as boas-vindas", ressaltou Maria Dias, de 49 anos.
A Conferência de Bispos do Brasil também celebrou nesta quarta a escolha de Bergoglio como primeiro Papa latino-americano, nascido no "continente da esperança".
A CNBB considerou que a eleição de um Papa argentino "revigora" a Igreja. "Podemos esperar muito pelo fato de ser um latino-americano", disse em uma entrevista coletiva à imprensa o secretário-geral da CNBB, Leonardo Ulrich Steiner.
Com uma ponta de decepção, dezenas de brasileiros que foram nesta quarta-feira à Catedral Metropolitana de São Paulo com a esperança de que o arcebispo Odilo Scherer fosse eleito Papa celebraram o primeiro pontífice latino-americano, o argentino Jorge Mario Bergoglio, Francisco I.
"Queríamos um Papa brasileiro, mas os argentinos são irmãos, vizinhos. Está tudo bem", disse à AFP Rosivaldo dos Santos, de 38 anos, na Catedral de Sé.
"Eu queria um Papa brasileiro. Sou de São Paulo, queria que dom Odilo fosse Papa. Sempre vou à missa com ele aos domingos. Não vejo problema que seja um argentino, mas queria um brasileiro", ressaltou Francisco Pires, de 61 anos.
Scherer, de 63 anos, um brasileiro neto de alemães e arcebispo de São Paulo, maior diocese do Brasil com seis milhões de fiéis, era um dos favoritos para se tornar Papa.
"Tínhamos a expectativa de que fosse brasileiro. Mas é o representante máximo de Jesus na Terra e o aceitamos, damos a ele as boas-vindas", ressaltou Maria Dias, de 49 anos.
A Conferência de Bispos do Brasil também celebrou nesta quarta a escolha de Bergoglio como primeiro Papa latino-americano, nascido no "continente da esperança".
A CNBB considerou que a eleição de um Papa argentino "revigora" a Igreja. "Podemos esperar muito pelo fato de ser um latino-americano", disse em uma entrevista coletiva à imprensa o secretário-geral da CNBB, Leonardo Ulrich Steiner.