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Meirelles pode travar acordo entre PSDB e PSD em 2012

Dirigentes do PSDB em São Paulo afirmaram que não vislumbram um acordo que tenha Meirelles como cabeça de chapa

Henrique Meirelles é um nome ainda pouco conhecido pela população paulistana, diz PSDB (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 17h33.

São Paulo - O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, um dos trunfos do prefeito Gilberto Kassab para a sucessão à Prefeitura de São Paulo, pode representar um entrave na eventual aliança entre PSDB e PSD para a disputa municipal do ano que vem. Isso porque dirigentes do PSDB em São Paulo não vislumbram um acordo que tenha Meirelles como cabeça de chapa e já informaram ao prefeito de São Paulo, em conversas privadas, que os tucanos dificilmente abrirão mão de uma candidatura própria em nome do apoio ao ex-dirigente do BC e atual presidente do Conselho Público Olímpico.

Segundo avaliação do comando do PSDB em São Paulo, apesar de ter tido uma atuação elogiosa à frente do Banco Central e contribuído para a manutenção da estabilidade econômica e financeira,Henrique Meirelles é um nome ainda pouco conhecido pela população paulistana. Para esses dirigentes tucanos, sem nunca ter participado de uma disputa para um cargo majoritário, o ex-presidente do BC não conseguiria aglutinar capital político para disputar a sucessão da maior prefeitura do País, a de São Paulo.

O nome do político recém-filiado ao PSD é visto também com desconfiança no PSDB em razão de sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não faz sentido o PSDB, um partido da oposição, apoiar um ex-membro do governo federal", resumiu um aliado do governador Geraldo Alckmin.

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Segundo avaliação do comando do PSDB em São Paulo, apesar de ter tido uma atuação elogiosa à frente do Banco Central e contribuído para a manutenção da estabilidade econômica e financeira,Henrique Meirelles é um nome ainda pouco conhecido pela população paulistana. Para esses dirigentes tucanos, sem nunca ter participado de uma disputa para um cargo majoritário, o ex-presidente do BC não conseguiria aglutinar capital político para disputar a sucessão da maior prefeitura do País, a de São Paulo.

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