Médicos Sem Fronteiras entra na cidade malinesa de Kona
A comarca de Kona, composta por 25 povoados e mais de 36 mil habitantes, foi tomada no último dia 10 por grupos armados após vários dias de combates
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 15h38.
Bamaco - A organização não-governamental Médicos sem Fronteiras (MSF) entrou pela primeira vez nesta quinta-feira na cidade malinesa de Kona, palco há dias de sangrentos confrontos entre rebeldes salafistas e tropas do Mali apoiadas pelo Exército francês.
Segundo confirmou à Agência Efe uma representante da MSF em Bamaco, Julie Damond, a ONG está em Kona a partir de hoje com dois médicos e duas enfermeiras.
Julie acrescentou que o pessoal médico deslocado a esta pequena cidade situada na província de Mopti, 700 quilômetros ao nordeste de Bamaco, encontrou o centro de saúde totalmente vazio, sem equipe nem pacientes.
A comarca de Kona, composta por 25 povoados e mais de 36 mil habitantes, foi tomada no último dia 10 por grupos armados após vários dias de combates e não foi retomada pelas forças governamentais até o último dia 18.
No entanto, a Médicos Sem Fronteiras denunciou que estava há dez dias tentando em vão entrar na cidade.
"Pudemos fazer consultas para a reativação das instalações e para (pôr em funcionamento) uma clínica móvel", assegurou Julie por telefone.
Também por telefone, um morador de Kona, Hamidou Bah, não escondeu sua alegria por ver "como o centro de saúde recuperou sua vida".
"Estávamos nos automedicando", disse Bah antes de acrescentar que "esta equipe não deve esquecer de ajudar a população a sair do trauma" (que viveu).
Segundo Bah, há muita gente traumatizada pelos "corpos, disparos contínuos e as explosões dos últimos dias. Principalmente as mulheres e os mais jovens".
Julie Damond também assinalou que sua organização tenta reforçar a equipe de cinco pessoas que mantém em Duentza, situada ao leste de Kona e que foi recuperada pelas tropas malinesas há três dias.
Bamaco - A organização não-governamental Médicos sem Fronteiras (MSF) entrou pela primeira vez nesta quinta-feira na cidade malinesa de Kona, palco há dias de sangrentos confrontos entre rebeldes salafistas e tropas do Mali apoiadas pelo Exército francês.
Segundo confirmou à Agência Efe uma representante da MSF em Bamaco, Julie Damond, a ONG está em Kona a partir de hoje com dois médicos e duas enfermeiras.
Julie acrescentou que o pessoal médico deslocado a esta pequena cidade situada na província de Mopti, 700 quilômetros ao nordeste de Bamaco, encontrou o centro de saúde totalmente vazio, sem equipe nem pacientes.
A comarca de Kona, composta por 25 povoados e mais de 36 mil habitantes, foi tomada no último dia 10 por grupos armados após vários dias de combates e não foi retomada pelas forças governamentais até o último dia 18.
No entanto, a Médicos Sem Fronteiras denunciou que estava há dez dias tentando em vão entrar na cidade.
"Pudemos fazer consultas para a reativação das instalações e para (pôr em funcionamento) uma clínica móvel", assegurou Julie por telefone.
Também por telefone, um morador de Kona, Hamidou Bah, não escondeu sua alegria por ver "como o centro de saúde recuperou sua vida".
"Estávamos nos automedicando", disse Bah antes de acrescentar que "esta equipe não deve esquecer de ajudar a população a sair do trauma" (que viveu).
Segundo Bah, há muita gente traumatizada pelos "corpos, disparos contínuos e as explosões dos últimos dias. Principalmente as mulheres e os mais jovens".
Julie Damond também assinalou que sua organização tenta reforçar a equipe de cinco pessoas que mantém em Duentza, situada ao leste de Kona e que foi recuperada pelas tropas malinesas há três dias.