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McCain: desordem; México e Mercosul…

Punição substancial O presidente americano, Donald Trump, prometeu uma “punição substancial” às empresas que deixarem os Estados Unidos para produzir no exterior. Citando empresas que desistiram de construir fábricas em outros países — como a a Ford e a Toyota —, Trump se disse “muito feliz”. O governo também negou a veracidade de um memorando […]

VON DER LEYEN E MATTIS: secretários de Defesa de Alemanha e EUA discutiram a situação da Otan / Michael Dalder/Reuters
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 17h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h42.

Punição substancial

O presidente americano, Donald Trump, prometeu uma “punição substancial” às empresas que deixarem os Estados Unidos para produzir no exterior. Citando empresas que desistiram de construir fábricas em outros países — como a a Ford e a Toyota —, Trump se disse “muito feliz”. O governo também negou a veracidade de um memorando que apontava que o presidente usaria 100.000 homens da Guarda Nacional para caçar imigrantes ilegais e deportá-los.  À medida que se aproxima de seu primeiro mês de mandato (que completa nesta segunda-feira 20), Trump foi alvo de novos protestos nesta sexta-feira. Na quinta-feira, o movimento “Dia Sem Imigrantes” convocou estrangeiros a não comparecerem ao trabalho e diversos restaurantes fecharam suas portas. Novos atos já foram anunciados para o fim de semana.

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Otan fica

Em encontro em Bruxelas com ministros da Defesa aliados, o secretário de Defesa americano, James Mattis, assegurou seu “total apoio” à Otan, aliança militar do Ocidente. Mattis afirmou que a segurança dos Estados Unidos está “atrelada” à da Europa, e voltou a afirmar que é “justo” que os aliados gastem mais com defesa. Nesta semana, ele já havia pedido que os aliados aumentassem seu orçamento militar para atingir o objetivo de 2% do PIB. A secretária de Defesa alemã, Ursula von der Leyen, respondeu dizendo que a Alemanha fará isso “num período de dez anos”.

McCain: “desordem”

Em viagem a Europa para um encontro do G20, o senador republicano John McCain disse que o gabinete escolhido por Trump está em “desordem”, sobretudo após o assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, renunciar na quarta-feira por encontros ilegais com o governo russo. Nesta sexta-feira, o Senado aprovou a nomeação de Scott Pruitt, indicado de Trump, para liderar a EPA, agência de regulação ambiental americana. Uma senadora republicana votou contra o nomeado de seu próprio partido. Democratas queriam adiar a votação para a próxima semana, quando Pruitt será obrigado pela Justiça a divulgar e-mails que possam provar suas relações com empresas de petróleo. A escolha de Pruitt foi polêmica por ele já ter liderado um processo contra a EPA, à qual faz críticas por impor regulações ambientais excessivas.

México e o Mercosul

Com a aversão de Trump ao México, os mexicanos querem se aproximar do Mercosul. Num encontro de representantes do G20 na Alemanha, o chanceler mexicano, Luis Videgaray, conversou com o colega brasileiro José Serra, e uma reunião foi marcada para março em Buenos Aires — com a participação de representantes do Mercosul e da Aliança do Pacífico, que reúne países como México, Chile, Colômbia e Peru. O Brasil exporta 3,8 bilhões de dólares para o México por ano e importa 3,5 bilhões.

Kim Jong-nam: pegadinha?

Uma mulher indonésia suspeita de ter assassinado Kim Jong-nam, meio irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un, disse à polícia que pensou estar participando de uma “pegadinha de TV”. Siti Aisyah, de 25 anos, disse que era paga para participar de brincadeiras com spray e que já havia feito isso algumas vezes naquele dia, mas, no caso de Jong-nam, não sabia que o material era venenoso, segundo informou um oficial que ouviu seu depoimento. Também nesta sexta-feira, um porta-voz do governo da Coreia do Norte afirmou que não vai aceitar um relatório de autópsia, feito pelos malaios, que confirma que o homem assassinado é de fato Kim Jong-nam. Os norte-coreanos acusaram a Malásia de estar “conspirando com forças externas” e pediram que o corpo seja enviado à Coreia do Norte.

Prisão de Lee: só o começo

A prisão do presidente e herdeiro da Samsung na Coreia do Sul, Jay Y. Lee, foi “só o começo”, segundo o advogado Sim Sang-jeung, que lidera processos contra a corrupção no país. Após ser interrogado em diversas oportunidades nos últimos meses, Lee foi preso nas primeiras horas desta sexta-feira sob acusações de ter participado de um escândalo de corrupção que levou o Parlamento do país a pedir o impeachment da presidente Park Geun-hye. É a primeira vez, nos 79 anos de história da Samsung, que um presidente da empresa é preso — o pai de Jay e antigo presidente, Lee Kun-hee, se afastou do poder em 2008, também por acusações de corrupção.

 

Merkel: protegendo a Opel

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que fará “tudo o que for possível” para manter os 38.000 empregos da Opel na Alemanha caso seja concretizada a venda da montadora para a francesa PSA, fabricante dos carros da marca Peugeot. “O governo tem um processo de coordenação em ação”, disse Merkel. Fundada por alemães, a Opel foi comprada há décadas pela montadora americana General Motors, mas seguiu suas operações no país. Se concluída, a compra fará com que a PSA tenha 16% do mercado automotivo europeu. O negócio também preocupa o Reino Unido, onde a Opel opera com a marca Vauxhall e oferece 4.500 empregos.

Ninguém quer a Olimpíada

Um grupo na Hungria diz ter colhido 266.000 assinaturas para barrar a candidatura da capital Budapeste como sede da Olimpíada de 2024. O objetivo é pressionar o prefeito da cidade e o premiê Viktor Orban a realizar um referendo sobre o tema, após a Suprema Corte do país já ter rejeitado duas tentativas de levar o assunto a votação popular. A escolha da sede dos Jogos de 2024 será em setembro na cidade de Lima, no Peru. Outros concorrentes são Los Angeles e Paris (esta última é a favorita).

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