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May e Macron; Uber sem presidente…

May e Macron Ao receber em Paris a premiê britânica, Theresa May, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que há uma chance de “reabrir as portas” da União Europeia para o Reino Unido se May assim desejar. As negociações pelo Brexit, saída britânica do bloco, deveriam começar na próxima segunda-feira, dia 19, mas é provável […]

O FUTURO DO BREXIT: presidente francês, Emmanuel Macron, discutiu os rumos europeus com a premiê britânica, Theresa May / Philippe Wojazer/Reuters

O FUTURO DO BREXIT: presidente francês, Emmanuel Macron, discutiu os rumos europeus com a premiê britânica, Theresa May / Philippe Wojazer/Reuters

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2017 às 18h53.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h49.

May e Macron

Ao receber em Paris a premiê britânica, Theresa May, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que há uma chance de “reabrir as portas” da União Europeia para o Reino Unido se May assim desejar. As negociações pelo Brexit, saída britânica do bloco, deveriam começar na próxima segunda-feira, dia 19, mas é provável que sejam adiadas em virtude da crise interna no governo do Reino Unido após o Partido Conservador de May perder a maioria no Parlamento nas eleições da última quinta-feira. Em resposta, May disse a Macron que segue determinada a cumprir a decisão do povo britânico, mas quer uma “relação especial e profunda” com a UE.

 

Matemática parlamentar

May também se reuniu com a líder do DUP (Partido Unionista Democrático), Arlene Foster. O Partido Conservador tenta o apoio do DUP para retomar sua maioria. Foster escreveu no Twitter que “as discussões estão indo bem”, mas ainda não confirmou que apoiará May. Os problemas para chegar à maioria podem atrapalhar o Brexit: nomes do governo britânico se reuniram nesta terça-feira num comitê para discutir o assunto, e fontes presentes concluíram que a “matemática parlamentar” talvez impeça que o Brexit “duro” desejado por May se concretize de fato.

 

Sessions: “mentira detestável”

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, disse que é uma “mentira detestável” a ideia de que ele teve relações ilegais com a Rússia durante a campanha do presidente Donald Trump no ano passado. Sessions depôs no Senado por causa das investigações a respeito da possível interferência Rússia no pleito americano. Sessions se recusou a responder sobre as conversas do presidente com o ex-diretor do FBI James Comey, que, em depoimento, acusou Trump de orientá-lo a paralisar as investigações sobre o tema e demiti-lo por isso. Enquanto isso, o The New York Times publicou que Trump cogita retirar Robert Mueller do comando do conselho independente que investiga o caso — o nome de Mueller é elogiado por sua isenção. A Casa Branca não quis se manifestar.

 

Kalanick fora

O presidente e fundador da empresa de transporte Uber, Travis Kalanick, vai se licenciar do comando da empresa por tempo indeterminado. Kalanick disse precisar de um tempo para si mesmo e mencionou a mãe, que faleceu num acidente na última semana. “Se vamos trabalhar no Uber 2.0, também preciso trabalhar no Travis 2.0”, disse. Seu afastamento foi uma recomendação do jurista e consultor Eric Holder, que produziu um relatório sobre o ambiente corporativo na empresa após as acusações de assédio relatadas pela engenheira Susan Fowler no início do ano. Em reunião no domingo, o conselho do Uber decidiu cumprir as recomendações de Holder, que incluem aumentar a diversidade na companhia e responder melhor às denúncias dos funcionários. O caso é a cereja do bolo em meses conturbados para o Uber, que sofre com acusações de assédio, má gestão e até roubo de patentes.

 

Yahoo: negócio fechado

Após quase um ano de impasse, a empresa de telecomunicações Verizon concluiu a fusão dos serviços de internet do Yahoo, adquiridos no ano passado por 4,48 bilhões de dólares. O Yahoo se juntará agora a outra prestadora de serviços online da Verizon, a AOL, dona do portal jornalístico Huffington Post. A Verizon anunciou ainda que a conclusão do negócio vem junto com a saída da então presidente do Yahoo, Marissa Mayer — no cargo desde 2012, ela receberá 23 milhões de dólares ao sair. Com a polêmica do vazamento de dados de usuários revelada neste ano, o Yahoo teve de concordar em baixar em 300 milhões de dólares o valor inicial da compra.

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