Exame Logo

Matthew pode fazer trajetória circular e voltar para Flórida

Essas projeções por computador mostram Matthew iniciando a partir da próxima segunda-feira um giro quase completo em direção ao sul

Furacão: o governador da Flórida solicitou hoje ao governo federal que declare o estado como "área de desastre" (Jonathan Drake / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 20h00.

Miami - Enquanto o furacão Matthew castiga a costa leste dos Estados Unidos, padrões feitas pro meteorologistas indicam que ele pode seguir uma trajetória circular e passar pela segunda vez por Bahamas e pelo estado da Flórida na próxima semana, embora com menor força.

Essas projeções por computador mostram Matthew, que está castigando a costa nordeste da Flórida com ventos máximos de 195 km/h, iniciando a partir da próxima segunda-feira um giro quase completo em direção ao sul, como os ponteiros de um relógio.

Robert Molleda, meteorologista coordenador da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) em Miami, afirmou à Agência Efe que se o fenômeno cumprir essa expectativa e voltar à Flórida, seria como "um sistema enfraquecido", ou seja, uma "tempestade ou depressão tropical, não com intensidade de furacão", disse.

Molleda explicou que espera-se que Matthew, o furacão mais poderoso a se formar no Atlântico desde Félix, em 2007, que causou mais de 130 mortes em sua passagem pela Nicarágua, "dê um giro rumo ao sul na próxima segunda-feira" e na terça ou na quarta "esteja outra vez nas Bahamas ou se aproximando" deste arquipélago de mais de 700 ilhas.

Esta não seria a primeira vez que um fenômeno meteorológico tem um duplo impacto na Flórida: em agosto de 1995, Erin tocou terra no centro da costa leste do estado e depois na região de Panhandle, no noroeste.

A tempestade tropical Fay, em agosto de 2008, tocou terra no estado em quatro ocasiões, a primeira em Keys, depois perto de Naples, no litoral sudoeste, para atravessar o centro do estado, chegar ao Atlântico, dar a volta e aparecer no nordeste do Golfo do México para colocar seu olho na região do Panhandle.

O governador da Flórida, Rick Scott, solicitou hoje ao governo federal que declare o estado como "área de desastre", um trâmite burocrático que liberaria mais medidas para a recuperação dos efeitos do furacão.

No Haiti, a passagem de Matthew deixou um número de mortos que não para de crescer e já chegou a 820, conforme informou à Efe uma fonte do governo haitiano.

Veja também

Miami - Enquanto o furacão Matthew castiga a costa leste dos Estados Unidos, padrões feitas pro meteorologistas indicam que ele pode seguir uma trajetória circular e passar pela segunda vez por Bahamas e pelo estado da Flórida na próxima semana, embora com menor força.

Essas projeções por computador mostram Matthew, que está castigando a costa nordeste da Flórida com ventos máximos de 195 km/h, iniciando a partir da próxima segunda-feira um giro quase completo em direção ao sul, como os ponteiros de um relógio.

Robert Molleda, meteorologista coordenador da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) em Miami, afirmou à Agência Efe que se o fenômeno cumprir essa expectativa e voltar à Flórida, seria como "um sistema enfraquecido", ou seja, uma "tempestade ou depressão tropical, não com intensidade de furacão", disse.

Molleda explicou que espera-se que Matthew, o furacão mais poderoso a se formar no Atlântico desde Félix, em 2007, que causou mais de 130 mortes em sua passagem pela Nicarágua, "dê um giro rumo ao sul na próxima segunda-feira" e na terça ou na quarta "esteja outra vez nas Bahamas ou se aproximando" deste arquipélago de mais de 700 ilhas.

Esta não seria a primeira vez que um fenômeno meteorológico tem um duplo impacto na Flórida: em agosto de 1995, Erin tocou terra no centro da costa leste do estado e depois na região de Panhandle, no noroeste.

A tempestade tropical Fay, em agosto de 2008, tocou terra no estado em quatro ocasiões, a primeira em Keys, depois perto de Naples, no litoral sudoeste, para atravessar o centro do estado, chegar ao Atlântico, dar a volta e aparecer no nordeste do Golfo do México para colocar seu olho na região do Panhandle.

O governador da Flórida, Rick Scott, solicitou hoje ao governo federal que declare o estado como "área de desastre", um trâmite burocrático que liberaria mais medidas para a recuperação dos efeitos do furacão.

No Haiti, a passagem de Matthew deixou um número de mortos que não para de crescer e já chegou a 820, conforme informou à Efe uma fonte do governo haitiano.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEstados Unidos (EUA)FlóridaFuracõesPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame