Mundo

Mark Knopfler não toca na Rússia em ato contra repressão

Fundador da banda Dire Straits, anunciou o cancelamento de dois shows na Rússia, em protesto contra a repressão do governo local a entidades de direitos humanos

Mark Knopfler: "Diante da repressão de autoridades russas a grupos como Anistia Internacional e Human Rights Watch, eu pesarosamente decidi cancelar meus próximos shows em Moscou e São Petersburgo, em junho", escreveu o artista em seu site oficial. (Bryn Lennon/Getty Images)

Mark Knopfler: "Diante da repressão de autoridades russas a grupos como Anistia Internacional e Human Rights Watch, eu pesarosamente decidi cancelar meus próximos shows em Moscou e São Petersburgo, em junho", escreveu o artista em seu site oficial. (Bryn Lennon/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 18h17.

Moscou - O roqueiro britânico Mark Knopfler, fundador da banda Dire Straits, anunciou nesta quinta-feira o cancelamento de dois shows na Rússia, em protesto contra o que ele descreveu como repressão do governo local a entidades de direitos humanos.

Promotores e autoridades tributárias russas fizeram buscas no mês passado em entidades como Human Rights Watch, Anistia Internacional e Memorial, mais antiga organização russa de direitos humanos. Críticos disseram que as ações tiveram como objetivo calar grupos que se contrapõem ao governo de Vladimir Putin.

"Diante da repressão de autoridades russas a grupos como Anistia Internacional e Human Rights Watch, eu pesarosamente decidi cancelar meus próximos shows em Moscou e São Petersburgo, em junho", escreveu o artista em seu site oficial.

O governo russo nega que esteja intimidando as organizações de direitos humanos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBandasEuropaIndústria da músicaMúsicaPolíticosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Com Itália envelhecida, projeto quer facilitar ida de imigrantes para trabalhar no país; entenda

Premiê de Bangladesh cancela viagem ao Brasil após protestos em massa

Supremo de Bangladesh anula cotas de emprego que geraram protestos com mais de 100 mortos

Coreia do Norte lança mais balões de lixo e Seul diz que tocará k-pop na fronteira como resposta

Mais na Exame