Marina Silva diz ser contra autonomia formal do BC
São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teme que a institucionalização da autonomia do Banco Central (BC), com a concessão de mandatos, não seja favorável ao País. A autonomia informal, existente hoje, já está funcionando de maneira positiva, afirmou a candidata, ao ser indagada se era favorável à instituição […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo - A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teme que a institucionalização da autonomia do Banco Central (BC), com a concessão de mandatos, não seja favorável ao País. A autonomia informal, existente hoje, já está funcionando de maneira positiva, afirmou a candidata, ao ser indagada se era favorável à instituição de mandato e de autonomia do BC.
"O BC deve ter, sim, uma autonomia operacional sem que tenhamos que institucionalizar uma autonomia", defendeu, durante encontro de hoje com economistas do setor financeiro, promovido pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).
Sem estender sua argumentação, Marina citou o Banco Central da Argentina como exemplo de autonomia formal que não foi bem sucedido. Para ela, a forma como trabalha o BC brasileiro está adequada."O governo tem que ter a clareza no rumo (da política econômica) e cabe ao Banco Central alcançar essa meta", disse. Ela defendeu ainda que o BC e o governo desenvolvam um trabalho harmônico, sem a necessidade de regras. Em seu discurso de 30 minutos, Marina defendeu ainda o aumento da concessão de crédito no Brasil. "Ainda estamos muito aquém do nível de intermediação financeira necessária a um país", afirmou.
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