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Manifestantes pedem que Palestina seja o Estado 194 na ONU

Presidente palestino, Mahmud Abbas, deve apresentar o pedido de adesão na sexta-feira

Homens, mulheres e crianças agitam bandeiras palestinas e pedem que a comunidade internacional reconheça o "direito dos palestinos à dignidade e à sua terra" (Abbas Momani/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 08h41.

Ramala - Cerca de 15 mil palestinos se concentraram nesta quarta-feira na praça Yasser Arafat em Ramala, na Cisjordânia, para reivindicar que a Palestina se torne o Estado 194 da ONU.

A maior praça da capital administrativa palestina está repleta de homens, mulheres e crianças que agitam centenas de bandeiras palestinas e pedem que a comunidade internacional reconheça o "direito dos palestinos à dignidade e à sua terra".

A praça está decorada com grandes cartazes com o lema "ONU Estado Palestino 194" e imagens do histórico líder palestino Yasser Arafat e do atual presidente, Mahmoud Abbas.

A manifestação, uma das maiores na Palestina nos últimos anos, acontece de forma pacífica e apoia o pedido de ingresso da Palestina como Estado membro de pleno direito na ONU, que Abbas apresentará na próxima sexta-feira.

"É nosso direito após tanto tempo, não só para ter o nome de Estado, mas também para recuperar a dignidade que tentaram nos roubar e que defendemos durante 64 anos", afirmou a governadora de Ramala, Laila Ghannam, em discurso na praça.

Na concentração, em que também há shows, podem ser vistas várias fotos de Arafat e cartazes com lemas como "o pleno direito na ONU é um direito palestino".

Um dos cartazes mostra uma imagem da Cúpula da Rocha, que está na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, ao lado das bandeiras dos 128 países que reconheceram o Estado palestino.

No evento, o secretário-geral da Presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Tayyip Abderrahim, alertou que os palestinos não desistirão de lutar por seus direitos.

Na Assembleia Geral da ONU, a delegação palestina tentará conseguir apoio entre os 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU, diante das pressões de Israel e dos Estados Unidos, que se opõem à iniciativa.

Washington, que conta com o direito de veto, já anunciou que se oporá, mas os palestinos buscam o "sim" de pelo menos nove países do Conselho para deixar os EUA em uma situação em que seu veto seja o único impedimento à aprovação.

O ministro das Relações Exteriores palestino, Riad Al Maliki, indicou nesta terça-feira que os palestinos contam até o momento com o apoio de sete membros do Conselho de Segurança.

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Ramala - Cerca de 15 mil palestinos se concentraram nesta quarta-feira na praça Yasser Arafat em Ramala, na Cisjordânia, para reivindicar que a Palestina se torne o Estado 194 da ONU.

A maior praça da capital administrativa palestina está repleta de homens, mulheres e crianças que agitam centenas de bandeiras palestinas e pedem que a comunidade internacional reconheça o "direito dos palestinos à dignidade e à sua terra".

A praça está decorada com grandes cartazes com o lema "ONU Estado Palestino 194" e imagens do histórico líder palestino Yasser Arafat e do atual presidente, Mahmoud Abbas.

A manifestação, uma das maiores na Palestina nos últimos anos, acontece de forma pacífica e apoia o pedido de ingresso da Palestina como Estado membro de pleno direito na ONU, que Abbas apresentará na próxima sexta-feira.

"É nosso direito após tanto tempo, não só para ter o nome de Estado, mas também para recuperar a dignidade que tentaram nos roubar e que defendemos durante 64 anos", afirmou a governadora de Ramala, Laila Ghannam, em discurso na praça.

Na concentração, em que também há shows, podem ser vistas várias fotos de Arafat e cartazes com lemas como "o pleno direito na ONU é um direito palestino".

Um dos cartazes mostra uma imagem da Cúpula da Rocha, que está na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém, ao lado das bandeiras dos 128 países que reconheceram o Estado palestino.

No evento, o secretário-geral da Presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Tayyip Abderrahim, alertou que os palestinos não desistirão de lutar por seus direitos.

Na Assembleia Geral da ONU, a delegação palestina tentará conseguir apoio entre os 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU, diante das pressões de Israel e dos Estados Unidos, que se opõem à iniciativa.

Washington, que conta com o direito de veto, já anunciou que se oporá, mas os palestinos buscam o "sim" de pelo menos nove países do Conselho para deixar os EUA em uma situação em que seu veto seja o único impedimento à aprovação.

O ministro das Relações Exteriores palestino, Riad Al Maliki, indicou nesta terça-feira que os palestinos contam até o momento com o apoio de sete membros do Conselho de Segurança.

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