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Mais de 7,5 mil doses de vacina contra o ebola foram enviadas ao RDC

As doses da vacina experimental contra o ebola foram distribuídas na República Democrática do Congo, depois dos 46 casos suspeitos e das 26 mortes

A vacinação será a chave para controlar este surto, disse o diretor-geral da OMS (Kenny Katombe/Reuters)

A vacinação será a chave para controlar este surto, disse o diretor-geral da OMS (Kenny Katombe/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de maio de 2018 às 12h50.

Última atualização em 21 de maio de 2018 às 12h51.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje (21) que mais de 7.500 doses da vacina experimental contra o ebola já foram enviadas à República Democrática do Congo. De acordo com a entidade, o país já notificou pelo menos 46 casos suspeitos, prováveis e confirmados para a doença, além de 26 mortes.

A maioria das infecções, segundo a OMS, permanece na região remota de Bikoro. Entretanto, quatro casos de ebola foram confirmados em Bandaka, cidade com população de mais de 1 milhão de habitantes. "A vacinação será a chave para controlar este surto", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O Ministério da Saúde local, em parceria com a própria OMS, Médicos sem Fronteiras e Fundo das Nações Unidas para a Infância, deve implementar a chamada vacinação em anel, onde todas as pessoas que tiveram contato com um novo caso confirmado de ebola são rastreadas e recebem a dose. Mais de 600 contatos já foram identificados até o momento.

Trabalhadores da saúde e outros com potencial exposição ao vírus - como equipes de laboratório e de vigilância em saúde, além de técnicos capacitados para realizar funerais - também serão imunizados contra o ebola.

"Precisamos agir rápido para interromper a transmissão do ebola por meio da proteção de pessoas em risco de serem infectadas pelo vírus, identificando e acabando com cadeias de transmissão e garantindo que os pacientes tenham acesso rápido e seguro a atendimento de qualidade", avaliou o vice-diretor-geral de Prontidão e Emergência da OMS, Peter Salama.

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