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Maioria parlamentar da Jordânia pede destituição do governo

Governo fracassou em realizar as reformas democráticas prometidas, dizem fontes

O rei Abdullah II, da Jordânia (Helene C. Stikkel/U.S. military/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 19h50.

Amã - A maioria dos membros da Câmara Baixa do Parlamento da Jordânia assinou neste domingo um pedido para que o rei Abdullah II destitua o Governo do primeiro-ministro Marouf al-Bakhit devido ao que chamaram de 'fracasso' em realizar as reformas democráticas prometidas, disseram à Agência EFE fontes do Legislativo.

O Governo do premiê jordaniano fica em situação delicada, após uma mobilização de 69 dos 120 parlamentares da Câmara Baixa (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil).

No documento, os deputados criticam a incapacidade do Executivo em organizar as eleições municipais, previstas para o dia 27 de dezembro, bem como para promover leis de regulamentação do pleito legislativo e dos partidos políticos.

A iniciativa põe o Governo em choque com a Câmara Baixa, que deve retomar sua atividade no próximo dia 26 para debater os projetos legislativos em questão, considerados por Abdullah II como fundamentais para as reformas políticas reivindicadas pelos sucessivos protestos populares relacionados à Primavera Árabe.

O Governo de Bakhit foi constituído em fevereiro passado para substituir o de Samir Rifai, e obteve um voto de confiança da Câmara Baixa no dia 3 de março por margem mínima de votos.

Os partidos de oposição e os movimentos populares vêm pressionando a queda de Bakhit nos últimos seis meses em manifestações inspiradas nas revoluções de Tunísia e Egito.

A Irmandade Muçulmana, principal grupo opositor do país, deu indícios de que boicotaria as próximas eleições gerais se Bakhit continuar no cargo. O grupo o acusa de manipular as eleições em 2007, quando cumpria seu primeiro mandato como premiê.

Neste sábado, a Irmandade também acusou o Governo de estar por trás de um recente ataque contra uma reunião popular a favor das reformas democráticas na localidade de Salhub, situada a 30 quilômetros de Amã.

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O Governo do premiê jordaniano fica em situação delicada, após uma mobilização de 69 dos 120 parlamentares da Câmara Baixa (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil).

No documento, os deputados criticam a incapacidade do Executivo em organizar as eleições municipais, previstas para o dia 27 de dezembro, bem como para promover leis de regulamentação do pleito legislativo e dos partidos políticos.

A iniciativa põe o Governo em choque com a Câmara Baixa, que deve retomar sua atividade no próximo dia 26 para debater os projetos legislativos em questão, considerados por Abdullah II como fundamentais para as reformas políticas reivindicadas pelos sucessivos protestos populares relacionados à Primavera Árabe.

O Governo de Bakhit foi constituído em fevereiro passado para substituir o de Samir Rifai, e obteve um voto de confiança da Câmara Baixa no dia 3 de março por margem mínima de votos.

Os partidos de oposição e os movimentos populares vêm pressionando a queda de Bakhit nos últimos seis meses em manifestações inspiradas nas revoluções de Tunísia e Egito.

A Irmandade Muçulmana, principal grupo opositor do país, deu indícios de que boicotaria as próximas eleições gerais se Bakhit continuar no cargo. O grupo o acusa de manipular as eleições em 2007, quando cumpria seu primeiro mandato como premiê.

Neste sábado, a Irmandade também acusou o Governo de estar por trás de um recente ataque contra uma reunião popular a favor das reformas democráticas na localidade de Salhub, situada a 30 quilômetros de Amã.

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