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Maior leilão de HQs alcança recorde de R$ 22,7 milhões

O maior leilão de histórias em quadrinhos já realizado alcançou no fim de semana em Paris a soma recorde de R$ 22,7 milhões por mil lotes

Histórias em quadrinhos de Aventuras de Tintin: lote mais caro continha originais das capas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 17h29.

Paris - O maior leilão de histórias em quadrinhos já realizado, com obras de Hergé e Uderzo, entre outros, alcançou no fim de semana em Paris a soma recorde de R$ 22,7 milhões por mil lotes, segundo informou nesta segunda-feira a casa Artcurial.

O lote mais caro vendido continha os originais das capas dos álbuns das Aventuras de Tintin de 1937 desenhados pelo criador do personagem, Hergé, que foram vendidos por R$ 7,8 milhões, despesas incluídas, o que representa um marco mundial.

O resto das obras do desenhista belga, que incluíam desenhos tanto coloridos como em preto e branco desde os anos 30 até os 60, oscilaram entre R$ 306 mil e os R$ 3 milhões.

Também foi muito valorizado um conjunto de 25 pranchas do italiano Hugo Pratt para a história em quadrinhos (Corto Maltese), que foram adquiridas por R$ 1,84 milhão e o acrílico sobre tela "Bleu Sang, Jill Bioskop et Alcide Nikopol" do desenhista francês Enki Bilal, vendido por R$ 478 mil.

Um desenho de Albert Uderzo para o álbum "O escudo Averno" de Asterix alcançou R$ 382,9 mil, a mesma quantia que conseguiu outro do belga Peyo para "Os Smurfs e a Flauta Mágica".

Segundo assinalou em comunicado o analista do departamento de histórias em quadrinhos da Artcurial Éric Leroy, o resultado global destas vendas "não permitem duvidar nunca mais da posição da história em quadrinhos dentro do mercado da arte internacional, com Paris como epicentro".

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O lote mais caro vendido continha os originais das capas dos álbuns das Aventuras de Tintin de 1937 desenhados pelo criador do personagem, Hergé, que foram vendidos por R$ 7,8 milhões, despesas incluídas, o que representa um marco mundial.

O resto das obras do desenhista belga, que incluíam desenhos tanto coloridos como em preto e branco desde os anos 30 até os 60, oscilaram entre R$ 306 mil e os R$ 3 milhões.

Também foi muito valorizado um conjunto de 25 pranchas do italiano Hugo Pratt para a história em quadrinhos (Corto Maltese), que foram adquiridas por R$ 1,84 milhão e o acrílico sobre tela "Bleu Sang, Jill Bioskop et Alcide Nikopol" do desenhista francês Enki Bilal, vendido por R$ 478 mil.

Um desenho de Albert Uderzo para o álbum "O escudo Averno" de Asterix alcançou R$ 382,9 mil, a mesma quantia que conseguiu outro do belga Peyo para "Os Smurfs e a Flauta Mágica".

Segundo assinalou em comunicado o analista do departamento de histórias em quadrinhos da Artcurial Éric Leroy, o resultado global destas vendas "não permitem duvidar nunca mais da posição da história em quadrinhos dentro do mercado da arte internacional, com Paris como epicentro".

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