Maia defende 'meio termo' para aumento do Judiciário
O reajuste opôs o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e o governo, que afirma não ter recursos para conceder o aumento salarial
Da Redação
Publicado em 6 de setembro de 2011 às 17h03.
Brasília - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defendeu um "meio termo" na questão do aumento salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos servidores do Judiciário. O reajuste opôs o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e o governo, que afirma não ter recursos para conceder o aumento salarial.
Os servidores do Judiciário querem mais de 50% de reajuste em seus salários e os ministros do STF têm duas propostas de aumento à espera de votação na Câmara. O primeiro projeto eleva os vencimentos dos atuais R$ 26.723,13 para R$ 30.675,48, um índice de 14% de aumento, e o outro projeto, enviado no mês passado à Câmara, prevê mais 4,8% de reajuste.
"Nós vamos trabalhar no próximo período no sentido de encontrar caminhos que viabilizem a manutenção da harmonia e independência entre os Poderes", disse Maia. "É difícil, não é fácil. Precisamos buscar fonte de financiamento. O valor não é pequeno. Talvez o valor não seja compatível com a realidade, mas devemos buscar um meio termo", completou.
Brasília - O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defendeu um "meio termo" na questão do aumento salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos servidores do Judiciário. O reajuste opôs o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e o governo, que afirma não ter recursos para conceder o aumento salarial.
Os servidores do Judiciário querem mais de 50% de reajuste em seus salários e os ministros do STF têm duas propostas de aumento à espera de votação na Câmara. O primeiro projeto eleva os vencimentos dos atuais R$ 26.723,13 para R$ 30.675,48, um índice de 14% de aumento, e o outro projeto, enviado no mês passado à Câmara, prevê mais 4,8% de reajuste.
"Nós vamos trabalhar no próximo período no sentido de encontrar caminhos que viabilizem a manutenção da harmonia e independência entre os Poderes", disse Maia. "É difícil, não é fácil. Precisamos buscar fonte de financiamento. O valor não é pequeno. Talvez o valor não seja compatível com a realidade, mas devemos buscar um meio termo", completou.