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Mahmoud Jibril: o homem por trás da resistência rebelde na Líbia

Economista com doutorado nos EUA, Jibril é o rosto internacional da rebelião e tem se encontrado com lideranças mundiais em busca de apoio

Mahmoud Jibril é economista e tem doutorado nos EUA sobre planejamento estratégico (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 14h20.

São Paulo – A rebelião na Líbia foi personificada e se tornou conhecida no cenário político internacional por meio de Mahmoud Jibril. O homem que chefia o governo de transição no país já se encontrou com chefes de estado na Europa e conseguiu o reconhecimento de importantes países, como França e Reino Unido.

Em março de 2011, um mês depois que os conflitos para depor o ditador líbio Muammar Kadafi começaram, a oposição criou o Conselho Nacional de Transição. O órgão, concebido para organizar o governo após a queda de Kadafi, escolheu Jibril como seu presidente. Em seguida, ele foi nomeado primeiro-ministro interino da Líbia.

O cargo foi dado a Jibril pelos rebeldes, ou seja, não é reconhecido oficialmente na Líbia. Apesar de ter apoio de importantes nações europeias, na ONU o grupo dos que legitimam a liderança do primeiro-ministro é minoria.

Em sua peregrinação à procura de apoio internacional, Jibril já se encontrou com a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, e deve conversar hoje com o presidente da França, Nicholas Sarkozy. Há também uma reunião prevista, ainda nesta semana, com o premiê italiano, Silvio Berlusconi.

O currículo de Jibril aponta suas qualificações como líder. graduado em Economia, ele possui doutorado em planejamento estratégico e tomada de decisões pela Universidade de Pittsburg, no estado norte-americano da Pensilvânia, onde chegou a dar aulas.

Durante sua carreira, ele publicou diversos livros de planejamento estratégico e organizou treinamentos para lideranças árabes. Em 2007, foi nomeado diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico da Líbia. Participou do projeto “Líbia Vision”, que tinha como objetivo a transição para uma democracia no país.

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Em março de 2011, um mês depois que os conflitos para depor o ditador líbio Muammar Kadafi começaram, a oposição criou o Conselho Nacional de Transição. O órgão, concebido para organizar o governo após a queda de Kadafi, escolheu Jibril como seu presidente. Em seguida, ele foi nomeado primeiro-ministro interino da Líbia.

O cargo foi dado a Jibril pelos rebeldes, ou seja, não é reconhecido oficialmente na Líbia. Apesar de ter apoio de importantes nações europeias, na ONU o grupo dos que legitimam a liderança do primeiro-ministro é minoria.

Em sua peregrinação à procura de apoio internacional, Jibril já se encontrou com a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, e deve conversar hoje com o presidente da França, Nicholas Sarkozy. Há também uma reunião prevista, ainda nesta semana, com o premiê italiano, Silvio Berlusconi.

O currículo de Jibril aponta suas qualificações como líder. graduado em Economia, ele possui doutorado em planejamento estratégico e tomada de decisões pela Universidade de Pittsburg, no estado norte-americano da Pensilvânia, onde chegou a dar aulas.

Durante sua carreira, ele publicou diversos livros de planejamento estratégico e organizou treinamentos para lideranças árabes. Em 2007, foi nomeado diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico da Líbia. Participou do projeto “Líbia Vision”, que tinha como objetivo a transição para uma democracia no país.

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