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Mãe da vítima de Pistorius quer criar fundação para mulheres

A criação de uma estrutura para mulheres agredidas é um meio de honrar a memória da filha, morta aos 29 anos, ela mesma ativista da causa

June Steenkamp, mãe de Reeva Steenkamp, durante coletiva de imprensa, em Joanesburgo (AFP/ Mujahid Safodien)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 17h56.

Joanesburgo - June Steenkamp, mãe da jovem modelo Reeva Steenkamp, morta pelo campeão paralímpico Oscar Pistorius em 2013, anunciou nesta terça-feira sua intenção de criar uma fundação para proteger mulheres vítimas de violência.

Para ela, criar uma estrutura para mulheres agredidas é um meio de honrar a memória da filha, morta aos 29 anos, ela mesma ativista da causa. "Eu não quero esquecer Reeva e nem deixar para trás seus ideais", explicou June.

A mãe de Reeva não deu maiores detalhes sobre como seria o trabalho da fundação, para a qual ela continua tentando levantar fundos.

Ao término de um complicado processo em 2014, a justiça sul-africana condenou Oscar Pistorius a cinco anos de prisão por "homicídio involuntário", acatando sua versão dos fatos, por suposta falta de provas.

O atleta afirmou ter confundido a namorada, Reeva Steenkamp, com um ladrão, no momento em que ela foi ao banheiro no meio da noite - e ter atirado contra ela sem tê-la identificado.

A mãe de Reeva, que escreveu um livro após a morte da filha, não aceita esta versão dos fatos.

A promotoria sul-africana, que sustentou a tese de assassinato após uma briga entre o casal, se disse chocada pela "leveza da sentença" e tem a intenção de recorrer da decisão. Mas os advogados de Oscar Pistorius irão contestar na justiça o direito à apelação.

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A mãe de Reeva não deu maiores detalhes sobre como seria o trabalho da fundação, para a qual ela continua tentando levantar fundos.

Ao término de um complicado processo em 2014, a justiça sul-africana condenou Oscar Pistorius a cinco anos de prisão por "homicídio involuntário", acatando sua versão dos fatos, por suposta falta de provas.

O atleta afirmou ter confundido a namorada, Reeva Steenkamp, com um ladrão, no momento em que ela foi ao banheiro no meio da noite - e ter atirado contra ela sem tê-la identificado.

A mãe de Reeva, que escreveu um livro após a morte da filha, não aceita esta versão dos fatos.

A promotoria sul-africana, que sustentou a tese de assassinato após uma briga entre o casal, se disse chocada pela "leveza da sentença" e tem a intenção de recorrer da decisão. Mas os advogados de Oscar Pistorius irão contestar na justiça o direito à apelação.

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