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Loretta Lynch diz que corrupção na Fifa é generalizada

Segundo a secretária de Justiça, a corrupção atinge todas as esferas de poder da entidade

Loretta Lynch: a secretária negou que a prisão de sete dirigentes em Zurique, na Suíça, tenha sido feita deliberadamente na véspera da reeleição de Joseph Blatter como presidente da Fifa (AFP/ DON EMMERT)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 13h14.

Berlim - A secretária de Justiça dos Estados Unidos , Loretta Lynch, afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal alemão "Frankfurter Allgemeine", que a Fifa é uma organização corrupta até em suas mais altas esferas.

"O verdadeiramente preocupante é que, nas investigações, vimos que cada vez que a Fifa baniu funcionários corruptos, os substituiu por outros que seguiram fazendo o mesmo que seus antecessores", disse Lynch.

Segundo a secretária, os funcionários da federação internacional enxergam na posição que ocupam, antes de tudo, uma forma de receber subornos.

Lynch descartou, no entanto, que a operação que resultou na prisão de sete dirigentes em Zurique, na Suíça, incluindo José Maria Marin, foi feita deliberadamente na véspera da eleição de Joseph Blatter como presidente da Fifa.

"A acusação aconteceu após anos de investigação e a apresentamos quando esteve pronta. Não teve nada a ver com a eleição", garantiu a chefe do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Apesar disso, a procuradora-geral admite que o local da prisão foi escolhido para possibilitar a prisão do maior números de envolvidos, evitando fugas e a chance da destruição de provas.

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"O verdadeiramente preocupante é que, nas investigações, vimos que cada vez que a Fifa baniu funcionários corruptos, os substituiu por outros que seguiram fazendo o mesmo que seus antecessores", disse Lynch.

Segundo a secretária, os funcionários da federação internacional enxergam na posição que ocupam, antes de tudo, uma forma de receber subornos.

Lynch descartou, no entanto, que a operação que resultou na prisão de sete dirigentes em Zurique, na Suíça, incluindo José Maria Marin, foi feita deliberadamente na véspera da eleição de Joseph Blatter como presidente da Fifa.

"A acusação aconteceu após anos de investigação e a apresentamos quando esteve pronta. Não teve nada a ver com a eleição", garantiu a chefe do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Apesar disso, a procuradora-geral admite que o local da prisão foi escolhido para possibilitar a prisão do maior números de envolvidos, evitando fugas e a chance da destruição de provas.

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