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Líderes mundiais pedem controle da violência no Sudão do Sul

Os representantes denunciaram "a paralisia política" e "o fracasso dos líderes do país em todos os níveis para enfrentar a fome e a crise humanitária"

Sudão do Sul: em 2013, um conflito explodiu no país, após o presidente Salva Kiir, de etnia dinka, acusar seu vice, Riek Machar, da tribo nuer, de uma tentativa de golpe de Estado (Scott Nelson/Getty Images)
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EFE

Publicado em 30 de maio de 2017 às 09h39.

Yuba - O grupo independente de líderes mundiais The Elders (Os Maiores), fundado por Nelson Mandela, pediu nesta terça-feira às autoridades do Sudão do Sul que freiem todo tipo de violência e tenham como máxima prioridade a proteção dos civis.

Em um comunicado assinado pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, os representantes do coletivo denunciaram "a paralisia política" e "o fracasso dos líderes do país em todos os níveis para enfrentar a fome e a crise humanitária".

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O grupo também expressou preocupação pelo uso das violações como tática da guerra no Sudão do Sul e sublinhou que "todos aqueles envolvidos nestes crimes devem de ser julgado imediatamente".

Além disso, acusou a comunidade internacional de despreocupação por este conflito, que acontece desde 2013, e por não ter apresentado soluções e nem ter contribuído com ajuda humanitária.

O The Elders reúne personalidades como os ex-presidentes dos EUA Jimmy Carter (1977-1981) e do Brasil Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), entre outros.

O conflito no Sudão do Sul explodiu em dezembro de 2013 depois que o presidente Salva Kiir, de etnia dinka, acusou seu então vice-presidente, Riek Machar, da tribo nuer, de uma tentativa de golpe de Estado.

Apesar de ambas as partes terem assinado um acordo de paz em agosto de 2015, o conflito foi retomado em julho de 2016 e desde então a violência aumentou e desembocou em um conflito étnico.

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